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Mostrando postagens de 2009

A Ratoeira

Esta história é simples mas dá o que pensar. Analise sob sua ótica empresarial. Um rato olhando pelo buraco na parede vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo em que tipo de comida poderia ter ali, e entrou em pânico quando descobriu que era uma ratoeira. Assustado, saiu a campo advertindo a todos: - Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa! A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e disse: - Rato, sei que isso é um grande problema para você, mas não me prejudica em nada, não me incomoda. O rato foi até o cordeiro e disse a ele: - Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira! - Desculpe-me Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que vou lembrar de você nas minhas preces. Procurou a vaca. Ela disse: - E você acha que eu estou em perigo com uma ratoeira? Lógico que não... Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma

Use mais a acabativa para sua vida, e principalmente para suas finanças

Sempre que me perguntam sobre planejamento estratégico gosto de enfatizar que é muito importante ter em mente a conclusão da ação planejada. Isso parece óbvio, que nem mereceria reflexão. Mas não é o que tenho visto. Muitas pessoas, empresas, instituições públicas e mesmo privadas ainda caem em erros quanto ao encerramento das tarefas que foram planejadas, iniciadas e desenvolvidas com esmero; no entanto, devido ao andamento da obra – qualquer que tenha sido, se rápida, satisfatória ou não – que leva um certo tempo, o comprometimento com a finalização deixa de ser prioritário. E por conta disso vemos livros inacabados, estradas mal pavimentadas, reformas que ficam pela metade ou um pouco mais disso, promessas não cumpridas, etc, etc... E por que será que isso acontece? E será que acontece com você também? Tenho pesquisado termos de Neurociência e Comportamento, e por meio disso noto que, quando um projeto é desenvolvido com foco fora da sua verdadeira finalidade, há muitas chances de f

Etiqueta social e dinheiro - algumas dicas para não fazer feio

Que dinheiro é importante na sociedade é um fato. No entanto, muita gente se sente insegura em situações do cotidiano quando o assunto é dinheiro, contas, pagamentos e tudo o mais. Aqui vão algumas perguntas comuns: 1. Dividir despesas em restaurante - se você não é o convidado de honra, e ficou acertado que cada um paga o seu, nada mais justo: pague o que ficar estipulado no rateio das despesas. Nada de querer pagar "só o que você comeu", que é indelicado; ninguém com bom senso irá no restaurante para se fartar às custas dos outros, e se no seu caso a despesa foi só um copo de água, este valor será incluído no rateio sem pesar para você (pois seria injusto). Se é um encontro romântico, para começar uma relação, normalmente o homem paga. Agora, é um casal gay, como fazer? Normalmente, quem convidou paga, fica mais elegante. 2. Presentear - não há regras do tipo "presentes caros são os melhores". Procure ajustar o valor do presente dentro do seu orçamento e seja cria

Planejamento financeiro para casais - perguntas e respostas

1. Quais as principais origens de tensões financeiras de um casal? R: Em sua maioria acontece por achar que a questão "dinheiro" não é relevante, o que vale primeiro é amor, paixão, etc... e mesmo entre casais bastante experientes há uma certa vergonha em falar sobre dinheiro - como se isso não fosse importante ou fosse um tabu - e quando um tema importante não é analisado e pensado em conjunto abre-se uma brecha para problemas pequenos que acabam ficando muito, muito grandes. Quando a questão financeira não é tratada claramente a coisa só tende a piorar à medida que o tempo passa, vem os filhos e o descontrole se torna muito complexo, mesmo em situações onde há muito dinheiro disponível. Como resolver os conflitos de dinheiro na vida do casal sem grandes brigas? R: o primeiro passo é vencer a vergonha de falar sobre as finanças e dinheiro, e deixar de lado o pensamento que "isso é coisa de gente materialista e insensível". Chame seu parceiro para uma conversa sobre

Ótimo é inimigo do bom?

Por Augusto Diegues (presidente da Futura Propaganda) - HSM Online - 17/06/2009 Essa famosa expressão do mundo corporativo pode ser, na verdade, o cúmplice do péssimo. Leia mais em artigo que ressalta a importância de não estimular o comodismo. Durante as últimas décadas – antes, portanto, da atual crise justificar todo tipo de abuso – tem prosperado entre nós um desses movimentos que nascem tímidos, crescem, avançam e, quando nos damos conta, assumem o comando e ditam as regras dos nossos negócios e até das nossas vidas. Um movimento que nasce de um ditado “popular” de origem aparentemente desconhecida (ao menos pra mim), e que vai conquistando espaço na cabeça das pessoas mais conservadoras ou complacentes, vira mantra no discurso de executivos, marqueteiros e publicitários práticos ou cínicos e alcança, por fim, toda a estrutura das nossas vidas e organizações, incluindo sua direção. Com o tempo, o que era tático passou a ser estratégico, uma iniciativa esporádica e pontual tornou-

Adolescente deve receber mesada?

A resposta é sim, mas efetivamente deveria ter começado a receber desde a infância. O ideal é que a criança comece a ter contato direto com dinheiro a partir dos quatro anos de idade, pois ela já sabe o conceito de quantidade e que é preciso realizar compras, que para ela ainda são trocas de notas por objetos. É nesta fase que o conceito de valor vai se formando, sem falar no detalhe interessante do estímulo aos conceitos matemáticos, que as crianças que lidam com dinheiro compreendem com muita facilidade. Mas pensando que isso não tenha ocorrido na infância, e os pais tenham optado por dar dinheiro à criança à medida que ela pedisse, na adolescência isso fica complicado. Já com 12 anos a criança/adolescente sabe o custo do dinheiro, embora não lide com ele diretamente; depois disso ela precisa ter limites, que se os pais sempre derem o dinheiro quando ela pedir a imagem residual é que não existem limites. Convenhamos que, na nossa sociedade, tudo tem limites; então, o que fazemos quan

Aura forte

O feriado de Corpus Christi foi excelente para acabar a leitura do “A Hora da Transformação”, escrito pela inglesa Diana Cooper e editado no Brasil pela Roca. Dentre as coisas marcantes ficou um corolário de sete conceitos para ter uma aura forte, capaz de proteger contra a negatividade, o pensamento desencontrado e tudo aquilo que nos tira de nosso equilíbrio. E o detalhe é que são conceitos bem fáceis de seguir, que podem ser postos em prática desde agora, veja só: Para fortalecer nossa aura precisamos: Divertir-nos e rir bastante Fazer muita ginástica e dançar Escutar música e expositores inspiradores Ler livros inspiradores Fazer coisas excitantes e interessantes, sair da rotina Conhecer gente nova Pensar coisas alegres e positivas Nada que não possa ser feito mesmo com uma rotina de pouco tempo disponível. Se quisermos fazemos do nosso cotidiano uma experiência divertida, risível. Tenho um ex-colega de trabalho que é orientador de trânsito e fica na região do Pacaembu. Longe dele

Destroços e matéria

Cada dia mais partes, corpos e peças do Airbus que caiu na semana passada próximo ao arquipélago de Fernando de Noronha tem sido resgatados. O fato é que desde o primeiro pedaço confirmado todo o movimento esperançoso por um milagre deixou de existir. Sem muita dificuldade ficou claro que não houve sobreviventes. Como o acidente aconteceu é algo que irá ser descoberto com o tempo, investigações, testes e tudo o mais. No entanto, o que sentiram as pessoas que se foram é bem mais complicado. Não há dúvida que os minutos que antecederam o acidente foram puro horror. E para quem perdeu uma pessoa querida no acidente, fica um misto de alívio e tristeza, profundos. É terrível perder alguém querido, seja uma pessoa, um animal – pois são vida, que expressa em si tanta emoção por existir. Mas é fundamental, para quem perde, saber o que aconteceu, para não ficar com aquela dura e cáustica sensação de vazio. Humanos como nós precisam de provas, ver o corpo, ver o fim. Ver as peças da aeronave aju

Algumas perguntas que recebo sobre crise e endividamento

1 ) Como está a situação do consumidor em tempos de crise? Ele está deixando de consumir? O consumidor brasileiro já aprendeu a conviver com crises, e neste momento atua com parcimônia, consciente do que pode ou não comprar e do quanto o financiamento de um bem custa; isso é uma grande diferença em relação a um passado quando o plano Real se iniciou e as pessoas se empolgaram em consumir freneticamente, apenas considerando o valor das parcelas do financiamento. Hoje há uma postura mais inteligente, o que pode representar um menor consumo por conta da análise mais criteriosa que o consumidor tem feito antes de adquirir novos bens ou serviços. 2) Quais as dicas para as pessoas administrarem bem as finanças e não se endividarem? Primeiramente ter no papel tudo o que é gasto, pois muita gente não tem idéia onde o dinheiro foi usado, e a sensação de descontrole aumenta quando não sabemos como o dinheiro saiu de nossas mãos. Depois calcular o quanto certas despesas representam no orçamento m

Pós Ogum

Esta segunda-feira começou com um tempo lindo em São Paulo, o que dissipou qualquer tentativa de permanecer “ao leito” por mais que cinco minutos além da hora do relógio. Com um céu azul fresquinho, quem consegue deixar a vida passar em branco? Definitivamente, não dá. E o dia e semana começam com energia, ainda mais porque tem um feriado esperto na quinta e muita gente já se agita com o que vai fazer. Fato: a sexta-feira existe, é dia útil (eu trabalho normalmente tanto num dia quanto no outro, já que na quinta participo de um programa de TV ao vivo), e quando se faz o que gosta, ou gosta do que faz, o trabalho fica mais divertido e menos trabalhoso. Portanto, o feriado soa como um refresco, uma quebra na rotina do dia a dia. A rotina do dia a dia é algo que muita gente reclama por existir, mas penso como seria esta vida sem ela: um caos. Principalmente porque no mundo temos mais de 200 bilhões de pessoas, imagine todos vivendo na base do “deixar rolar”. A rotina é o que faz do um rea

Ajudas

Depois de um longo e extenso tempo sem postar mensagens, a primeira idéia que me veio foi dentro da perspectiva das finanças pessoais, tema ao qual me dedico em pesquisas e cotidiano. Mas pensando um pouco além me veio a idéia de abordar algo que é tão comum – ajudar – e que vejo em muitos casos ser desperdiçado. Como assim? Eu lembrava de um momento no ano passado quando encontrei um amigo de longa data que há tempos não via; ele estava dividido em tentar ser agradável e ser espontâneo. Prevaleceu a primeira opção. Não era espontâneo, estava cheio de culpas e dores, físicas e emocionais. Mais sugava do que ofertava, até por conta deste quadro. Nem precisa dizer que a minha primeira vontade era fazer algo, o que quer que fosse para melhorar aquele cenário triste. Mas eu optei por não interferir, o que poderia significar não ajudar. Só ouvi, calada, sem emitir juízo de valor ou criticar o pensamento dele que estava contaminado com o ego, com o medo que só o ego tem. Qualquer comentário,

Economia é psicológica

A frase acima foi decisória na minha história profissional: meu primeiro emprego realmente “responsa” – alinhado com minha formação e com um salário respeitável – foi disputado numa seleção das boas, e dentre as diversas entrevistas uma delas disparei algo que sempre me pareceu muito claro. Embora fosse um tempo de alta inflação, eu pensava (e continuo assim) que o movimento da economia depende muito de como é a percepção das pessoas. A economia pondera que o valor está não no objeto em si, mas no que ele representa para um grupo social. Vou mais longe: a economia pessoal revela o que a pessoa considera ser o valor. Um bom exemplo é como algumas pessoas lidam com o que, para elas, realmente importa, que pode ser o tênis da moda ou o sentimento de um dinheirinho bom no banco. Cada um responde ao estímulo econômico de forma diferente. Mas há muitos que usam o recurso financeiro, e portanto conduzem seu desenho econômico conforme seus humores, num sistema de compensações. Se alegres, cons

Um dia após o outro...

“Nada do que foi será De novo do jeito que já foi um dia, Tudo passa, tudo sempre passará...” O mês de maio começa com a vitória do Corinthians como campeão paulista. Fato: não sou corintiana (ficaria feliz se fosse o SPFC, mas...), entretanto posso notar que a virada que o time deu foi mais uma prova de que tudo pode mudar a qualquer momento. Há pouco mais de um ano tudo o que se esperava do time era nada, até porque estava ruim demais. Problemas de ingerência, de preparo, de direcionamento entre outros enterravam as chances de qualquer placar positivo, quiçá conseguir ficar entre os primeiros. OK, agora a coisa mudou. Se mudou por conta de Ronaldo ou por Celso Roth, não é o que interessa; o fato relevante foi a mudança, o renovado que trouxe esta conquista, que reconheço ter sido feita com a descrença de muita gente. Mas olhe que este tipo de situação acontece também no nosso cotidiano quando ouvimos críticas e palavras que nos desestabilizam quando gostaríamos de ouvir palavras de i

Direitos e Vida

Recebi este fim de semana um email com um link para participar de um programa de televisão que irá discutir o fim das touradas; o programa terá lugar na quinta-feira no canal lusitano SIC. O email veio gentilmente por meus amigos portugueses que sabem do valor da vida e procuram preservar os direitos dos animais, de quaisquer espécimes. Abri o link e entrei na página principal. Logo de cara votei a favor do fim das touradas (é na região de Viana do Castelo), e me surpreendi com diversos votos contra o fim das touradas. Acho que algumas pessoas devem ter compreendido que, votando contra, seria para ser contra as touradas... mas se os votos foram reais, conscientes, há muito o que se fazer para rever conceitos. Fato que no Brasil ainda há lugares, principalmente no Sul, onde acontece a “Farra do Boi”, espetáculo deprimente que culmina com a morte do boi após ser torturado pelas ruas. Dizem que é uma tradição, mas só isso justifica tamanha crueldade? No passado o mundo baseado na coloniza

Um time de sucesso

Costumo dizer que família para funcionar deve ser pensada como um time de futebol da primeira divisão do campeonato. Para entender melhor, faço a comparação a partir de uma premissa fundamental: a família tem um objetivo comum que é a felicidade e bem estar de todos os seus integrantes. OK, há casos que as disputas prevalecem, mas o resumo, o mais profundo das famílias está voltado a trazer satisfação para todos os envolvidos. E neste caso, a questão financeira tem um peso muito expressivo. Sou perguntada sobre como fazer a família tornar-se mais econômica, mais contida nos gastos. A fórmula é simples: envolva todos os membros da família no desafio de economizar, e nisso vale qualquer pessoa com idade suficiente para entender o peso do dinheiro em nosso cotidiano. Há crianças de três anos que entendem muito bem o conceito de “caro” e “barato”, sem falar nas que preferem algumas marcas a outras, mesmo sem saber pronunciar o próprio nome corretamente. Quando a família está envolvida no c

Pessach e Páscoa

Esta semana comemoraremos na quarta-feira o tempo de Pessach, data marcante no judaísmo por reforçar a memória da libertação do povo judeu do Egito e a conhecida passagem da abertura do mar Vermelho feita por Moisés. É uma data móvel bem como são os cristãos Natal e Páscoa. Dois dias depois teremos a Paixão de Cristo, a seguir o Sábado de Aleluia e o Domingo da Páscoa. Será uma semana curta. Independente de quanto trabalharemos seja por conta ou não destas datas, teremos uma semana de fim de ciclo. Seja porque o Pessach relembre o fim de um período difícil, de escravidão, de falta de liberdade ou porque termine também o tempo da Quaresma, citado pelo Catolicismo como sendo um tempo de desequilíbrio, tensão, dificuldade. Após ambas festas estaremos livres para fazer nossos caminhos, nossos desafios. Daí que, acabam as desculpas... De segunda em diante tudo será possível, desde que se queira. Portanto, podemos fazer desta semana curta um tempo de análise, planejamento e gestação de novas

Morar sozinha implica no quê financeiramente???

Muita gente, principalmente amigas minhas, sonha com o tão esperado "espaço pra chamar de seu". Mas pra boa parte isso fica só no sonho por conta do medo de como bancar esta aventura. Recebi diversas perguntas sobre o tema e desenvolvo aqui pra trazer uma luz sobre as trevas deste tão acalentado sonho e quem sabe ajudar a transformar em realidade ainda neste ano. 1. Como deve ser a avaliação dos gastos e da renda mensal da mulher que deseja morar sozinha? R: Morar sozinha implica em ter condições de bancar não somente os custos de moradia mas também ter uma margem para imprevistos, variáveis inesperadas (empregabilidade, imprevisibilidade nos pagamentos, despesas de saúde ou outras que não integram a rotina do orçamento). Há também o lado comportamental, ter ciência de que será necessário repensar o consumo de modo a ter sempre uma reserva já que morando sozinha há mais custos em jogo do que com a proteção da família ou dividindo com namorado, marido ou mesmo amigos. 2. Como

Decidir – mais vale rapidez ou sensatez?

Não faz muito tempo que li algo como uma entrevista a um dos gurus dos bons resultados para empresas – leia-se executivo de sucesso – que afirmava ser melhor decidir rapidamente mesmo pecando por uma decisão errada do que levar tempo e fazer a decisão correta tarde demais. Confesso que esta dúvida ficou martelando na minha cabeça. Hoje sabemos – e vivemos – a agilidade e o contexto online. Em qualquer lugar podemos conectar com o mundo via internet, podemos falar com quem quer que seja na imensa maioria dos países civilizados e abertos democraticamente. Podemos também usar a tecla undo (desfazer) em boa parte de nossos textos e seqüências muito rapidamente, resolvendo o que quer que seja. E por tudo isso precisamos ser rápidos ao decidir o nosso destino ou de muitos outros que dependem de todos nós. Esta semana que passou mostrou decisões diversas, das quais comento sem entrar no mérito delas. Houve a decisão do abortamento dos gêmeos resultantes de um estupro a uma garota de nove (9)

Ronaldo Fenômeno

Neste domingo aconteceu o jogo mais esperado pelos paulistanos boleiros e apreciadores de futebol mundial: a atuação do Ronaldo, aquele mesmo da arte da bola e da arte da confusão pessoal, aquele que agora é do Corinthians e faz disso glória e marketing numa tacada só. Pois ele jogou ontem. O jogo foi entre rivais clássicos, Palmeiras e Corinthians, em Presidente Prudente. Calor de 40 graus no gramado, 35 graus no ar e façanha de gol de empate by cabeçada de Ronaldo aos 46 do segundo tempo (foi nos acréscimos, ok?). Até então Ronaldo já tinha mirado no gol mais de uma vez, e pouco antes do momento glorioso Ronaldo gesticulou para a torcida palmeirense, que já se achava ganhando todas e mais aquela, que havia tempo para uma mudança. E a mudança veio. Fato: o homem sabe jogar, e bem. A bola veio, a cabeça ergueu, mirou sem dificuldade pela posição onde estava e como a trajetória seria correta pela sua experiência de muito tempo, muito trauma e muito terror. E foi com a cabeça, não com os

Saudosistas

Estes dias durante o carnaval conversei com diversas pessoas de diferentes origens e base cultural. Um ponto que notei em boa parte deles, e mais especificamente nas pessoas com mais de 30 anos foi o tom saudosista que se referiram não só ao carnaval, mas principalmente ao que a vida está sendo para eles. Algo como “coisas que o tempo leva”, “era muito feliz naquela época”, e assim por diante. Um dos comentários que me acendeu o tema veio de um amigo que se referia ao céu de outrora como mais interessante do que o atual. “Eu via o céu à noite e sabia quais constelações, quais estrelas, coisas que meus filhos hoje não o fazem”, foi a frase que marcou. Lógico que automaticamente me lembrei da infância, também via o céu estrelado, mas veio a imagem da noite anterior, calorenta em São Paulo e repleta de estrelas mesmo nestes dias sem chuva, poluídos até. Fato que o texto subliminar da fala dele era que hoje as crianças e mesmo adultos tem pouco tempo para olhar para o céu. O céu passou a f

Crise aonde?

Esta semana começou com uma matéria interessante apresentada no Jornal da Record que comentava o fato de a tão propalada crise mundial estar a passar bem ao largo dos pequenos e médios empresários de Minas Gerais. Na matéria – que não tem link por se tratar de programa de TV – o apresentador/entrevistador perguntava a diversos profissionais e empresas, o que incluiu o sindicato patronal da indústria do estado, quanto a eventuais demissões, cortes, reestruturações. A resposta de todos foi que, até agora, o mercado consumidor continua aquecido. O detalhe é que este mercado consumidor não é o consumidor final, mas sim as outras empresas que comercializam bases e elementos para elas sim produzirem para o consumidor final. São indústrias que compram insumos como plásticos, borrachas e mesmo manufaturados para transformação em pranchas alisadoras de cabelos, pneus para bicicletas, tanques de combustível, panelas de pressão, carpetes residenciais, toalhas de banho e rosto, dentre todas as pos

Paciência e internet...

Esta semana que passou foi importante para entender que o medo das mudanças é algo muito poderoso. Chega a afetar inclusive os computadores do nosso cotidiano. Explico melhor: durante uma semana mudei de base de conexão, o que requereu uma nova forma de conectar-me a internet. Nem precisa dizer que deu pouquíssimo certo, e gerou retrabalho. Gerou também a necessidade de ter sempre à mão um plano B, uma alternativa, e foi com ela que consegui passar os dias até hoje. Mas a paciência pode ser grande, esplendorosa, entretanto tem seus limites. O que percebi com esta experiência é que vale pensar como pensam as grandes empresas de informática que se policiam com redundâncias, alternativas e back up de tudo o que fazem para se precaver. Isso vale também para o nosso cotidiano off internet, já que chuva, congestionamento e falta de dinheiro na hora prevista integram este “pacote Office”. Como ainda estou quebrando a cabeça e desenvolvendo a paciência com as conexões – o problema ainda não fo

A matéria nesta dimensão

Existe um conceito equivocado que nos é impingido de forma bem subliminar ao longo do nosso desenvolvimento: a idéia que a plenitude implica em despojamento dos valores materiais – que são tidos como supérfluos e pecaminosos – e o contentamento vindo da vida espiritual, ou emotiva, ou qualquer coisa que seja remetente a uma beatitude. Ok. Se isso é verdadeiro, qualquer inovação tecnológica ou que vise diretamente ao belo, à qualidade de vida ou temas ditos “mundanos” deveria ser posta de lado, descartada, em favor de devaneios de glória e felicidade num plano diferente deste onde vivemos. Faz sentido? Não. Se a vida é esta que temos, dentro da dimensão terrestre (por mais que falem, somos animais terrestres, em essência), dela temos de ter proveito, desfrutar das coisas boas que ela nos oferece. A matéria ou todos os conceitos ditos “materiais” tem imenso valor para nosso cotidiano, e em muitos casos é a partir dela que alcançamos valores mais sutis, sublimes, capazes de preencher com

Em terra firme e com plasticidade

Depois de alguns dias fora da rotina conhecida – desta vez com direito a balanço do mar, que certamente não é a norma comum para mim e penso que para muitas outras pessoas – retornar ao cotidiano tem um equilíbrio diferente; muito por conta de um fator conhecido: por dias, mesmo fora da embarcação, o cérebro se habitua ao balanço e a sensação residual é como se estar ainda a balançar. Mas há também um fato comum para o nosso cérebro: acabar se habituando rapidamente à nova rotina, mesmo que ela seja a rotina das férias. O lado interessante e que pesquisei em estudos neurocientíficos é que quanto mais rapidamente nos habituamos e integramos com o que nos é novo melhor para a saúde de nosso cérebro. A plasticidade cerebral é ativada por ter que rapidamente perceber o ambiente e seus protocolos e tornar isso mais natural do que poderia ser, em nosso pensamento consciente. É semelhante ao que acontece a uma criança que é exposta a um ambiente com idioma diferente do seu, mas que em pouco t

Uma semaninha de férias...

Desta segunda-feira 2 até sexta-feira 6 terei alguns dias de descanso, que com certeza vão recarregar as baterias e trazer muita energia para produzir textos e outros trabalhos com conteúdo e qualidade. Aguarde até a segunda-feira 9 para novos posts que sempre irão enfatizar o viver bem em equilíbrio!

Na era da velocidade, ter paciência é uma dádiva...

Para fechar a semana apresento um texto muito bom, escrito pela pesquisadora Eunice Ferrari que contempla um desafio – agilidade versus paciência. Vivemos na era da velocidade, do descontrole e da ansiedade. A maioria das pessoas anseia durante todo tempo por algo que nem sabe ao certo o que é. É certo que este é um século que exige rapidez nas ações e idéias, mas nada disso é possível se as pessoas não páram para respirar e tentar compreender seus anseios e sentimentos. Algumas qualidades humanas se perdem quando o ritmo acelera demais. A quantidade de informação recebida diariamente impede o filtro necessário às escolhas corretas. Onde colocamos a doçura, a prudência, o respeito ao limite, a capacidade de compreensão e a paciência? Parece que nesta era enlouquecida as pessoas perdem a capacidade de tolerar. Querem tudo pronto. Desejam que tudo aconteça já. Porém, nada que seja duradouro é feito sem a ajuda do tempo. E este é uma espécie de deus que devemos reverenciar diariamente. O

Para pensar...

Uma quinta-feira merece trazer a lembrança do aprendizado que tive e tenho tido com clientes, amigos, parentes e todos que cruzam o caminho. Neste processo ouvi uma história interessante sobre o Medo de Gente. Ela tinha 15 anos, no máximo; ele tinha 17, porque já havia repetido de ano duas vezes, portanto puderam se encontrar. Ele tinha muitas dúvidas sobre se era ou não homossexual, ela tinha dúvidas entre paquerar algum menino bonito da classe ou permanecer uma menina zelosa pela coleção de bonecas e com boa performance num jogo que era comum nas ruas de São Paulo nos anos 70: queimada. Ficaram amigos. Ela entendia que ele tinha algumas diferenças, mas se sentia segura na companhia dele porque não havia química no ar, eram apenas bons amigos. Ele percebia que ela era ainda menina, e não aplicava jogos de sedução baratos. Podia comentar com ela sobre as novelas e não ser criticado. Passaram a sair juntos quase sempre. Um dia a mãe dele ligou para a mãe dela e deixou recado: - A mãe do

Medo de gente – II

O primeiro passo para vencer a resistência em negociar ou mesmo propor uma negociação parte de uma auto-análise: o que priorizo mais, a mim ou ao outro? Conheço muita gente que prefere sair prejudicada (entenda que o preferir não é algo ativo, é inconsciente, como uma reação) do que desagradar a outra parte. Não digo prejudicar, porque isso ninguém deseja conscientemente. Entretanto, há uma diferença entre impingir sofrimento a alguém ou fazer prevalecer o que é bom para si. Reforço um ponto nevrálgico para algumas pessoas: a pessoa mais importante para cada um é si mesmo. A Bíblia é clara quando diz “amai ao próximo como a si mesmo”, no que pressupõe o maior amor ser individual, o amor por si, que é bem diferente de um mundo egóico que só enxerga pelo viés do ego. É uma visão que parte de si, da Essência Eu Sou de cada um, e que para cada um é o mais importante desta vida. Ora, se não tenho a mim como o mais importante, e não busco agradar a mim em primeiro lugar, por não reconhecer m

Medo de gente – I

Este título resume um pouco o que noto quando comento sobre negociar, tomar a iniciativa em propor um acordo, trazer luz a um conflito ou qualquer coisa que implique resolver uma pendência. Quando abordo o tema seja em palestras ou treinamentos, os olhos de muitos treinandos traduzem, não importa o lugar geográfico, um reflexo involuntário, o medo. Medo de negociar, de propor uma negociação ou uma solução para o conflito. E assim muitos me perguntam: saber negociar é algo como liderar, a pessoa nasce feita? Resposta: sim, é como negociar, e não, a pessoa pode sim ter isso inato, mas qualquer um é passível de aprender técnicas para lidar com o conflito. Até porque o ser humano só atingiu este patamar de sucesso e desenvolvimento tecnológico porque foi capaz de negociar, propor alternativas e sair de impasses. Se todas as pessoas que nos antecederam em milênios fossem avessas à negociação, o mundo ainda estaria reduzido a casinhas em cavernas, e expectativa de vida inferior a 30 anos de

As Escolhas e a Família Real

Este fim de semana conversava com uma amiga quanto ao fabuloso e perigoso poder das escolhas. Acredito piamente que tudo o que fazemos nada mais é do que a resultante do que escolhemos, conscientemente ou não. E para pôr mais lenha na fogueira, tem a ver com as escolhas que antecederam nossa “encadernação” presente. Ela está na dúvida sobre os afetos, com quem ficar e se é hora de ficar com alguém (ou um certo alguém). Esta dúvida, no meu entender, só é possível porque ela é livre para escolher quem irá amar, com quem irá partilhar momentos felizes. E isso é algo que implica na responsabilidade pela escolha, pelo risco que isso implica. Daí me lembrei que a escolha é algo que leva em conta os valores que realmente importam, que realmente interessam. O amor é valor para algumas pessoas, mas não para todas; muitas consideram a segurança, o conhecido e a aversão ao risco muito mais relevantes que o amor, até porque, por séculos, o amor era acreditado ser algo inacessível ao ser humano, di

IBGE: desemprego em dezembro é o menor desde 2002

Pela relevância dos dados e para preparar o otimismo do fim de semana, transcrevo a notícia divulgada ontem no site Terra. Os dados podem ser verificados diretamente no link http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200901221105_RED_77772824 O que pretendo com este post é apontar racionalmente que os números apontam um cenário que não pode ser responsabilizado pela inépcia das pessoas. O mercado interno está aquecido e há oportunidades por todos os lados, como costumo enfatizar. Vale a leitura: por Daniel Gonçalves - Direto do Rio de Janeiro A taxa de desemprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), calculada em seis regiões metropolitanas, caiu a 6,8% em dezembro de 2008 - o menor valor apurado na série histórica, que teve início em 2002. O valor representa queda de 0,6 ponto percentual em relação ao mesmo mês de 2007 (7,4%) e de 0,8 ponto em relação a novembro de 2008. A Pesquisa Mensal de Emprego do instituto apura a situação do mercado de trabalho

O segredo da sabedoria é a vivência

Escrito por Marina Gold, publicado no site Terra em dezembro de 2008 Aqui, no mundo dos homens, somos viajantes longe de casa: todos e sempre. Transitar é nossa condição, a característica fortemente marcante da nossa humanidade. Talvez, por isso, amamos tanto a liberdade e a independência. Passear pelo mundo faz desabrochar o repertório de acontecimentos que formam o conjunto de nossa experiência vivida - mesmo os acidentes, desvios, frustrações, equívocos, tristezas. Toda essa vivência é uma forma de ensinar o caminho pelo qual não devemos mais trilhar. No plano espiritual, por sua vez, esse conhecimento acumulado reveste-se da maior importância. O objetivo da vida, observada lá do outro lado, lá do lado transcendental, não é acumular bens materiais ou vaidades, mas abrir a sabedoria para as belezas do ser humano e da natureza, da expansão imaterial e mental. Somos errantes, sempre podemos mudar tudo e começar de novo. O fascínio pela idéia de transformação e pelo desconhecido se comp

Tudo é questão de uma boa conversa

Não pense que se trata de enrolação ou enganação. Há quem pense que uma boa conversa significa “passar uma conversa”... nada mais errado. Enganar nunca dá certo, porque a pessoa enganada acaba sabendo o que ocorreu e se sente frustrada, ou ainda opta por nunca mais querer retomar o contato. Daí a negociação acaba, a amizade acaba, o que restou acaba. Mas uma boa conversa pode sim resgatar elos perdidos, esclarecer assuntos obscuros, trazer luz ao que está escondido e pode efetivamente colocar valores em risco. Uma boa conversa pressupõe honestidade, clareza na exposição dos pontos e valores, preparo para ouvir a outra parte, a outra pessoa e humildade para propor a conversa. Sim, humildade, deixar o orgulho de lado, a razão alardeada, a prepotência e dar o primeiro passo para que as coisas se esclareçam e um novo rumo seja dado ao que for, desde uma dívida com vizinhos até um caso afetivo. Uma boa conversa aproxima, muitas vezes resgata um vínculo perdido, refaz a história confusa e ab

Miséria é miséria em qualquer canto

Esta frase é da música dos Titãs, que diz: “Miséria é miséria em qualquer canto, Riquezas tem diferenças...” Fato: quem está abaixo da linha de pobreza, ou seja, sem as condições mínimas de sobrevivência não tem tempo para pensar em filosofias ou questões que não sejam o cotidiano e a luta constante para se manter vivo. Entretanto, com as terríveis exceções de lugares na África, onde água é escassa e a guerra abundante, há poucos rincões efetivos de miséria, graças a Deus. Pobreza e falta de recursos são comuns no mundo, mas hoje num padrão melhor do que foi o início do século passado, com doenças sem controle, medicamentos com pouco alcance e informação esparsa, difícil de ser acessada. Hoje temos mais acessos a recursos que melhoram a vida e facilitam a transição da pobreza para uma melhoria de eventual classe média, a se alcançar com o tempo. Embora ainda muito se ouça criticando o sistema capitalista, em muito ele tem mudado pelo simples fato de requerer mais e mais consumidores at
De quem é a culpa? A cultura judaico cristã deixou legados interessantes que governam nossa vida, e de quebra tornaram-se a base da estrutura ética da nossa sociedade. Entretanto, se há uma coisa que ficou mal resolvida – e gravada no inconsciente coletivo de muitos – é a famosa pergunta: quem é o culpado? A história mundial diz que a primeira vilã foi a Eva, que teimosamente comeu o fruto proibido; depois teve o primeiro homicídio registrado, de irmão contra irmão, Caim contra Abel, daí mais um culpado. E assim a história se faz, distribuindo rótulos de “culpado” e “vítima” por aí, conforme o desenho da situação. Mas efetivamente, na vida cotidiana, o resultado de algo muda com a descoberta do culpado? Semana passada vi uma cena curiosa: estava num jantar com uma garota linda de quatro anos ao meu lado, e ela cheia de energia brincava com o que tivesse à frente. Eu estava curtindo a brincadeira dela, e sem querer a menina bateu o cotovelo no saleiro de louça, que voou no chão e espati

Para brasileiros, 2009 promete

A frase acima vem da pesquisa do Ibope Inteligência e publicada ontem, 15 de janeiro de 2009 nos principais jornais brasileiros. A pesquisa chama-se “A Crise no Mundo”, e nós ficamos em segundo lugar (34%) no ranking de pessoas que acreditam que a situação econômica vai melhorar em 2009 em relação ao ano anterior – vá pensando que país e população pegou o primeiro lugar, no fim do texto eu conto! A pesquisa foi feita em 17 países, com 16 mil pessoas. É uma boa amostragem e serve para fazer pensar. Muito da economia mundial tem mais respaldo no que as pessoas tem como percepção dos fatos do que os fatos em si. Contra fatos não há argumentos, diz a frase a qual concordo totalmente; entretanto, cada um pode ou não aceitar o fato, e quando um grupo de indivíduos tem o mesmo pensamento sobre um fato – neste caso não trazendo o resultado emocionalmente – o fato perde muito de sua eficácia enquanto forma de conhecimento e se restringe a ser somente informação. Que existe um momento delicado e

Críticas ácidas e alcalinas

Atrás de toda crítica está alguém que acabou por se envolver com o problema, o livro, a história ou qualquer outra coisa que seja o foco; o envolvimento pode ser profundo ou raso, mas existe, a ponto de gerar uma opinião, um ponto de vista sobre o tema. O exemplo mais raso é a consternação quando criticamos qualquer lado da questão Israel/Palestina. Qualquer ponto comentado implica em envolvimento com o tema, conhecimento e posicionamento. Daí a crítica passa a existir, seja ela para um lado ou para outro, seja ácida com um e alcalina com outro. Mas a crítica tem sempre o mérito de apontar o quanto nos envolvemos com o assunto criticado. Em certos casos a crítica esconde emoções ora claras, ora confusas. Quem critica a produção musical de alguém pode simplesmente dizer o gosto pessoal, “gostei ou não gostei”. Pode também ter nas entrelinhas um sentimento antigo e real, a vontade de ter feito algo semelhante, mas não houve a coragem ou despojamento necessários. A mulher melancia, ou a m

A Instabilidade

Uma das principais metas do trabalho em yoga é o aprendizado de como lidar com as instabilidades, que coloco como sendo A Instabilidade porque, embora tenham diversas possibilidades de acontecer, todas tem como ponto único o desequilíbrio que nos tira de nosso centro. Por vezes é o trânsito, ou a crítica de um trabalho que desenvolvemos – com empenho tão grande que a crítica, mesmo válida, parece nos apunhalar pelas costas – ou uma opinião discordante, tanto faz. Nós humanos não aceitamos facilmente que as coisas podem acontecer de forma diferente do que desejamos, e a decepção, o desapontamento e mesmo rejeição tomam proporções absurdas. Trazem A Instabilidade, e repercutem em tudo o que viermos a fazer, inclusive as coisas agradáveis ficam menos intensas porque “há algo que nos desagrada”. E como lidar com A Instabilidade? A yoga coloca como ponto fundamental ahimsa, a não violência, o aceitar e contornar a situação para que ela passe por nós mas não nos tire dos eixos. Tal como a to

Dinheiro e janeiro...

Janeiro começa a engrenar em meio aos custos e despesas que normalmente caem nesta época: é o material escolar, a matrícula, os impostos, e mesmo as contas das compras do Natal e Ano Novo. Antes de sair "pagando e gastando", e é fundamental planejar atentamente qual o “cenário financeiro” que trará sucesso no novo ano. Para facilitar esta análise e planejar prosperidade financeira, listo aqui algumas perguntas pertinentes: 1. O que foi o seu desempenho financeiro no ano anterior? Para isso, faça uma lista de tudo o que entrou ao longo do ano em termos de pagamentos, prêmios, rendas extras, salários líquidos, para saber o volume de entradas no ano. 2. O que foi gasto neste período? Para alguns, lembrar agora de tudo o que foi pago ao longo do ano é complicado; para facilitar, liste as despesas com base no mês mais recente (no caso, dezembro) para assim multiplicar pelos outros meses e ter uma estimativa de despesas. Se lembrar de algo relevante que foge à lista de despesas con