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Mostrando postagens de novembro, 2008

Matemática e continhas de cabeça

Quem nasceu depois do advento do computador desconhece isso que vou relatar: Normalmente as escolinhas infantis iniciavam o estudo da matemática usando um contador, brinquedo com continhas coloridas que ajudavam a criança a entender os conceitos de soma e subtração. Usando o contador a criança entendia o que significava “mais” e “menos”. E depois vinham os números em dezenas, centenas e milhares. Ao mesmo tempo era passado o conceito da multiplicação, ou da “conta de vezes”. Quando isso acontecia, era a hora de entrar em cena o flagelo da criançada: A TABUADA! E tome decorar a tabuada, começando com a do “2”, e depois seguindo até a do “9”, e assim começavam também os cálculos feitos com lápis e papel, para daí nascerem os cálculos mentais, as “contas de cabeça”. Havia até gincana de quem fazia conta de cabeça mais rápido, com direito a prêmios. Hoje vejo gente que não soma 2+2 sem calculadora ou computador. E se tiver que adivinhar o que signiica 20% acaba por deixar por isso mesmo...

Vergonha...

Minha avó dizia que “vergonha é roubar e não poder carregar”... Mas analise o que a vergonha significa num contexto contemporâneo: hoje vemos pessoas agindo e comentando sobre temas e posturas que há menos de uma década atrás seriam focos de autêntica vergonha. Frases como “roubar todo mundo rouba mesmo”, “corrupção é comum em todo lugar”, “meu sonho é posar nu(a)”, entre outras coisas mais pesadas tornaram-se mais frequentes, infelizmente. E isso não gera vergonha, ninguém se sente mal, ou até já se acostumou... Pois aí reside uma inverdade: a maioria das pessoas com quem converso afirma que até “se acostumou”, mas que realmente não gostaria que atitudes vulgares ou de efeito danoso sobre os outros, antiéticas, fossem comuns ou se tornassem algo natural. Sem falsos moralismos, qual é o mérito para a sociedade de posar nu(a) em troca de venda de revistas? Ou ainda de assumir publicamente o perfil corrupto? Mais do que isso, aceitar passivamente a imagem vista do Brasil como um país de

Ar não sobra!

Sempre sou perguntada quanto a como poupar, guardar dinheiro. Normalmente, quem me pergunta complementa dizendo: “nunca sobra dinheiro no fim do mês para eu poupar”... Pense bem: será que deixar para o final do mês o momento de guardar dinheiro irá funcionar? Você já tentou fazer isso? Deu certo? Na maioria absoluta das vezes que perguntei isso – e pela minha experiência pessoal – posso afirmar que não dá certo. O motivo é simples: dinheiro é energia, como a eletricidade, e é algo que nos cerca, como o ar. Pergunto: sobra eletricidade? Sobra ar? Daí afirmo que dinheiro não sobra porque ar não sobra. Se quiser guardar ar, terá que fazer isso de forma sistematizada, com equipamentos, priorizando o processo antes de outras coisas. O mesmo para eletricidade, gás ou qualquer outra energia. Para armazenar, é preciso fazer o processo de armazenamento com constância e planejamento. E com o dinheiro não é diferente. O primeiro passo para quem deseja guardar dinheiro é exatamente separar um mont

Necessidade e Vontade

No fim de ano parece que as pessoas ficam muito mais cheias de desejos do que nos outros períodos. Lógico que a propaganda ajuda muito: imagens sorridentes, natalinas, presentes, troca de carinho... e assim vai. Daí que se você não estiver bastante centrado no seu equilíbrio interno, pode correr o risco de confundir vontades e necessidades. Necessário é o que é preciso, de precisão. O item na vida mais necessário a todos nós é gratuito: ar. Depois vem a água, o alimento e o abrigo. Saúde é algo que nascemos com ela, e por vezes escorrega pelos dedos por razões diversas, mas na maioria das vezes nascemos saudáveis, plenos de saúde. E saúde é necessidade. Vontade funciona diferente: a vontade pode até ter relação com a necessidade, mas a estatística mostra que não é bem assim... Vai desde a dieta restritiva que impõe menos calorias, e a vontade de quebrar a programação da dieta fala mais alto ao ver um brigadeiro ou uma fatia de pizza quentinha. Ninguém morre por falta de brigadeiro ou p

Gentilezas

Como é bom começar o dia recebendo sorrisos e tendo gente por perto de nós com a maior boa vontade e desejando honestamente o nosso bem estar! Repare que são coisas que não implicam em qualquer investimento, somente na atitude que qualquer pessoa possa ter para com o outro, e principalmente para si mesmo. O mundo está cheio de gentilezas nos pequenos detalhes. Há quem conteste, dizendo que a grosseria e o “cada um por si” acaba por falar mais alto. No entanto, as pessoas tem, intrinsecamente, o desejo de agradar. Daí para que a gentileza cotidiana frutifique é apenas um passo. Ser gentil é um ato que funciona como moto contínuo: o seu início representa a sua realimentação para que nunca se esgote. Em função disso, quanto mais a gentileza se expressa, mais ela retorna e realimenta o indivíduo. Portanto, a raiz da gentileza está em cada pessoa, partindo de si para o outro, e estabelecendo um círculo virtuoso. Existe quem esteja sozinho e perdido (mesmo com muita gente ao redor e GPS liga

Lições de matemática

Para fechar a semana, lembro de um bom exemplo de como as coisas acontecem a partir de uma base lógica: O processo da lógica matemática serve como parâmetro para muitas relações do cotidiano, e é simples: valores positivos somados aumentam seu valor; valores diferentes (positivos e negativos) acabam por subtrair do maior para o menor (se o valor negativo é maior, este prevalece), e valores ambos negativos somados também aumentam. Algo como: +1 +3 = +4 +1 -4 = -3 -2 +8 = +6 -3 -5 = -8 Transformemos os valores em elementos do cotidiano, e temos: ações positivas seqüenciais resultam em mais ações positivas. Ações positivas e negativas acabam por diminuir e prevalecer a de maior valor. Ações negativas seqüenciais ficam ainda mais negativas. E para anular cargas negativas serão necessárias ações positivas mais fortes, intensas. O interessante é que podem sempre ser anuladas tanto as ações positivas quanto as negativas, somente dependendo do referencial adotado. E quando falamos sobre valore

Passos constantes

Em São Paulo e outras cidades hoje é feriado. Por ser um dia menos compromissado, dá pra refletir sobre para onde vamos e onde queremos chegar. A caminhada em direção a um objetivo é algo que todos sabemos ser necessário, entretanto poucos de nós efetivamente levamos adiante. E uma das razões é justamente a ansiedade em chegar logo ao ponto, ao topo, ao fim da trajetória. Já pensou que o processo de caminhar carrega muito da realização, e mesmo da satisfação de ter alcançado o que se deseja? Para tanto, é preciso caminhar constantemente, mas observando o caminho, desfrutando das oportunidades que aparecem, e manter o passo. Há momentos de maior aceleração, e outros de passadas largas. Mas se não caminharmos pararemos e estagnaremos. Corremos também o risco de errar os passos, mas sabemos efetivamente como corrigir e voltar para a trajetória. Analise como está sua caminhada. Se boa, mantenha o ritmo; se deixa a desejar, acelere; e se estiver perto do fim da linha, curta os momentos fina

Os bons companheiros

Nada se compara a ter bons amigos, gente que dá pra confiar, partilhar e sentir que está na mesma vibração que nós. É uma dádiva ter bons amigos, confidentes. O ser humano existe fundamentalmente para ser feliz (sério!). E nada se compara ao grau de satisfação por poder contar com pessoas alinhadas com seu pensamento, e que escolhem alguém para amigo pela simples empatia, pelo mais autêntico sentimento. Vai além da lógica e se fortalece com o tempo. É a energia mágica das amizades. Para que ela perdure é preciso um movimento dinâmico: estar pronto para ajudar, oferecer seus conhecimentos, carinho, apoio e mesmo seu silêncio quando isso for necessário; e na contrapartida pedir o auxílio dos amigos seja nas coisas difíceis como também naquilo que é importante para você mas nem tão problemático – como a melhor cor para o novo carro que se pretende comprar – pois amigos gostam de saber de sua relevância no coração de quem amam. Amigos caminham conosco pela vida, e como uma rede de estradas

Delícia de rotina...

Que muita gente reclama de rotina – ah, tudo sempre igual, mais um dia! – é bem comum, mas o fato que observo no cotidiano é que mais gente gosta de tudocertinho do que do contrário. Mas quando eu falo do tudocertinho tem muito mais a ver com o fato de ter surpresas, porém pequenas, no dia a dia. No fundo, todos gostamos de ter um roteiro do que teremos pela frente, como um pequeno protocolo de como as coisas são. É delicioso se surpreender com novidades; entretanto, saber de fatos desagradáveis (ou fora do controle, nem que seja no primeiro momento) quebra o sistema e desregula o que foi planejado. Joga na vala do desconforto. Quando se chega próximo ao fim do ano fica aquela sensação eufórica das festas, e de que tudo sempre dá certo como que por milagre. É também uma rotina: vários eventos se sucedem e trazem um sentido de alegria, contentamento, que tem seu ápice na virada do ano e nos sonhos que, desta vez, vão acontecer, dar certo. Também é uma rotina. A rotina pode ser extremame

Procrastinar...

Só descobri que existia a palavra procrastinar quando estudava inglês, lá pelos idos do antigo ginásio. Era num ponto novo do livro de compreensão de texto, onde se lia o verbo to procrastinate. Fui buscar a tradução e li: “procrastinar”. Precisei de mais tradução, e o meu dicionário de bolso simplesinho não deu conta do recado. Fui ver no Aurélio e lá entendi rapidamente do que se tratava: algo que fazia parte da minha vida. Lá está: procrastinar – deixar para depois, postergar, adiar. O sentido da palavra me passou um certo desconforto. Diferente de adiar – que pode ser explicado por fatores lógicos – procrastinar pareceu-me como “enrolar”. Na época, eu enrolava o mais que podia quando se tratava de entregar trabalho escolar – havia a possibilidade de o professor vir a “esquecer” que tinha pedido um trabalho. Detalhe: isso às vezes acontecia. Daí, procrastinar passou, para mim, a ser menos ruim do que parecia. Poderia até trazer vantagens, quem sabe? Esse esquecimento dos professores

Riscos e rabiscos

Quem vive neste mundo dito globalizado consegue, principalmente se estiver em uma cidade coberta por internet rápida, saber o que acontece no mundo em frações de segundo. A informação, seja qual for, está ao alcance de um browser e um site de busca. Pode vir coisa coerente ou não. Porém, está ao alcance. Com tudo isso, o processo de avaliação de possibilidades passa a ser mais complexo. Outro dia comentava por telefone sobre decisões quando há diversas alternativas, e a pessoa com quem falava afirmou que “por vezes é melhor ter poucas opções, e muitas confundem ao invés de ajudar”. Entendo este ponto de vista, mas discordo; por termos muitas alternativas temos muito mais chances de alcançar resultados altamente eficazes, e também mais chances de errar, arriscar e não acontecer da forma esperada. Pois aí está o risco. Como minimizar o risco? Cada qual tem seu jeito de lidar com ele, e considero aprender a lidar com riscos tarefa que deve ser ensinada desde cedo, junto com a tabuada – é

Endividamento: fuja deste risco de final de ano

O texto a seguir é de autoria de Marina Gold, que escreve regularmente para o site Terra; muito pontual para o momento pré festas e interessante por abordar aspectos comportamentais pela ótica esotérica. Há pessoas que não conseguem resistir aos apelos da publicidade que, a partir do século XX, se especializou na arte de seduzir. Os mais consumistas acabam por se entregar totalmente aos chamados insistentes da mídia e, mais ainda, àqueles que vêm das luzes cintilantes das vitrines nos grandes centros comerciais. Envolvidas pela facilidade dos cartões de crédito e pelos contratos de parcelamento, as pessoas são capturadas pelas irresistíveis ofertas, pelas promoções imperdíveis. O resultado são compras realizadas sem a devida noção do gasto, o que acaba culminando em endividamentos em alguns casos irreparáveis. O final de ano e a perspectiva das comemorações natalinas são fontes inesgotáveis de gasto impensado. Nessa época, os compradores compulsivos sentem-se ainda mais tentados, mais

Compras de Natal – Como preservar o bolso...

Desde a metade de outubro as lojas estão com toda a energia voltada para o Natal, época de maior consumo conforme dados da Fecomercio (2007). Em meio ao alto estímulo a compras, fica difícil suportar todo este bombardeio de consumo com a cabeça fria... daí vão algumas dicas para não se perder em janeiro com dívidas. 1. Por onde começar as compras: desde agora ou deixar tudo para mais perto do Natal, para estar com dinheiro na mão por conta do 13o.? R: O primeiro passo parte do planejamento, o que comprar, para quem e com que verba; fazer uma lista das pessoas a serem presenteadas e estabelecer um valor total a ser gasto com os presentes. Depois disso, quanto antes comprar melhor, para que a pesquisa de onde se tem o melhor custo seja feita com calma. Normalmente, a compra feita perto do Natal gera um estresse de falta de produtos, dificuldade para estacionar o carro proximo a lojas, e por vezes um custo mais caro por conta da correria do Natal. 2. Tenho pouco dinheiro para comprar dive

Inshallah

Literalmente, significa “que seja a vontade de Deus”. É citada no Corão, e ficou popular – de certa forma – por conta de ser usada na novela O Clone, pela personagem Radyja. A todo tipo de coisa que desejava, dizia “Inshallah, muito ouro!”, e finalizava com um sorriso largo. Deixando ao largo o que é a tradução literal – e mais ainda o sentido que é vontade de algo maior e que nos controla (o que discordo) – Inshallah é a manifestação oral, firme, sonora e energética de algo que muito queremos. Para uma situação sonhada, lembramos dela e dizemos a palavra. É como um mantra de reforço, que nos acende a chama da fé e da vontade de ver o sonho tornado realidade. As histórias, lendas e encantamentos do Oriente, principalmente o Oriente Médio, são encantadoras. Desde as Mil e Uma Noites ao momento literário contemporâneo, fazem a mente voar como nos tapetes mágicos, e estimulam a imaginação para muito longe das dunas de areia do nosso cotidiano. Inshallah sejamos todos personagens encantado

Point of no return

Responda rápido e marque a alternativa que considera correta: você efetivamente considera a situação mundial (seja econômica, política ou financeira)? a) boa b) ruim Se você respondeu boa, parabéns. Acertou. Se respondeu ruim, errou. Simples assim. Esta semana muitos fatos foram capa de revista e tema de discussão em todo o mundo. Ao mesmo tempo que a bolsa brasileira caiu e retornou, Barack Obama ganhou a disputa e se tornou o próximo presidente americano, o Brasil foi rateado como uma economia estável e lastreada, a fusão dos bancos Itaú e Unibanco foi saudada pelo mercado como madura e equilibrada, e Lewis Hamilton faturou o campeonato mundial de F1, e Felipe Massa ganhou em Interlagos, para delírio dos brasileiros. Ah, e a Ferrari faturou o Mundial dos Construtores. A projeção de inflação do ano no Brasil deverá ser menor do que a apontada no primeiro semestre, mesmo considerando os recentes abalos globais econômicos. Graças ao saneamento básico escolhido como priorid

O amor não depende apenas de sorte

Este texto é de Monica Buonfiglio, e o reproduzo aqui por sua qualidade, além de concordar completamente com o que ela afirma. Fica como um alento para o fim de semana feliz que todos merecemos! O amor não é uma simples questão de sorte ou azar. No universo dos relacionamentos, é muito importante que você reveja suas atitudes. Seja bem humorado. Sorria mais. Não fale apenas sobre dificuldades e desilusões. E, se por acaso esses temas surgirem, tente não abordá-los de forma amarga e pessimista. Fale sobre esses assuntos de maneira natural, encarando-os como acontecimentos de uma vida rica. Não existe ninguém que viva em um mar de rosas, sempre há espinhos. Volto a insistir que o amor também está relacionado à auto-estima. Como ser bem-sucedida no amor, se você não gosta de si mesmo, se você não se ama? A auto-estima não é herdada geneticamente, mas é adquirida por meio da observação. Portanto, comece hoje essa mudança. Outra boa atitude é ser educad0. A sorte adora a boa educação. Ao s

Amores, traições e atrações

A novela A Favorita teve a semana destacando o caos afetivo em dois enfoques: a traição corporal de Dedina com Damião (e o marido, Elias, pegou ambos no flagra, sendo que Elias é o melhor amigo de Damião...), e a traição de coração, mente e beijo de Copola e Irene, sendo ambos casados com outras pessoas que não os mesmos. O curioso da história do segundo casal é que ambos atores são casados e fazem parte do imaginário clássico da TV brasileira. Aqui, eles são amantes de um passado lindo que agora volta à tona. O primeiro caso mostra uma traição baseada no mais visceral sentimento de atração, sexo puro. Damião encanta Dedina, e esta se encanta com a virilidade de Damião, que já não vê em Elias. Elias é puro coração e idealismo, sem espaços para o erotismo com Dedina, e ela o vê como um amor amigo. Assim, a atração por Damião ganhou espaço, terreno e uma providencial cama - e como os folhetins tem que culpar alguém, o fato aconteceu num lugar fácil para o flagra, a casa do amigo Damião.

E como será o seu amor?

Saudade é algo curioso, pois que comparo a um doce delicioso que deixa na boca um final por vezes ácido, amargo e até picante. Não é ruim, pode-se dizer que se assemelha aos adoçantes artificiais, pois só um pouquinho adoça o líquido ou o sólido, mas a seguir vem o sabor residual que lembra bem: “adoçante não é açúcar, meu bem”. Açúcar bem dosado é doce, enfeita e enaltece o sabor das coisas. E saudade não é açúcar, definitivamente. E mel, seria uma saudade sem side effects? Mel é todo próprio, e o Amor é também todo próprio, tão gostoso que se basta e prescinde de alimentos e bebidas para se misturar. Mel adoça sem saturar; amor de fato alegra sem cansar. Não é possessivo, deixa-se ser pleno, seja um, dois ou milhões. É só ele, infinito e incansável, pois não há quem se canse de amar, de tão bom que é. Mel não cansa. Nem amarra a garganta. Ninguém chora com doces, já reparou? Pelo contrário, os doces sabores fazem o oposto: sorrisos brotam fácil, fácil; risadas, contentamento, o ar ma

AGENDA SETTING

Se você acredita que os temas abordados pela mídia são escolhidos por conta do quanto são importantes, aviso: os estudiosos da comunicação não só descrêem disso como tem na ponta da língua o que explica como certos temas ficam tão acesos no imaginário coletivo. O nome disso é Agenda Setting, isto é, o poder da mídia em pautar os temas que serão discutidos no cotidiano das pessoas. Por esse conceito, o fato de a imprensa estabelecer o que estará no centro das preocupações, não significa que ela determinará a opinião dos leitores, ouvintes e telespectadores sobre o assunto. Mas traduz que certos temas ganham mais espaço do que outros, seja por sua relevância dentro de um determinado cenário – um exemplo é o caso Isabela, que no primeiro semestre deste ano mobilizou a população a ponto de pessoas comuns totalmente desvinculadas do fato quererem fazer justiça da forma que encontrassem, indo às raias da agressividade – ou porque apresentam elementos que se moldam com perfeição dentro de um

Disciplina Consciente

Eu lia um material sobre o ensino de yoga, e nele encontrei, com satisfação, a referência a disciplina consciente. Para mim, um resgate de um aspecto esquecido ou posto de lado no afã de nossos princípios éticos. Já havia lido o termo, mas em circunstância bem diferente; por um amigo que estudou, por pouco tempo, engenharia e cálculo. Embora fosse um curso difícil e numa instituição respeitada, as provas e avaliações não só desta como de outras disciplinas eram feitas em casa pelos alunos, individualmente, sem consulta e com tempo marcado. Fato: a maioria dos alunos efetivamente seguia estas regras. O interessante disso é resgatar a verdadeira essência da avaliação, que não é de atribuir saber mais ou menos; a avaliação deve(ria) servir como baliza para saber o que é preciso estudar mais, aprender mais para evoluir no desenvolvimento do conhecimento. Serv(iria) também para o professor compreender como está a aprendizagem dos alunos, e fazer ajustes, se necessário. Muito além de simples