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Mostrando postagens de março, 2009

Decidir – mais vale rapidez ou sensatez?

Não faz muito tempo que li algo como uma entrevista a um dos gurus dos bons resultados para empresas – leia-se executivo de sucesso – que afirmava ser melhor decidir rapidamente mesmo pecando por uma decisão errada do que levar tempo e fazer a decisão correta tarde demais. Confesso que esta dúvida ficou martelando na minha cabeça. Hoje sabemos – e vivemos – a agilidade e o contexto online. Em qualquer lugar podemos conectar com o mundo via internet, podemos falar com quem quer que seja na imensa maioria dos países civilizados e abertos democraticamente. Podemos também usar a tecla undo (desfazer) em boa parte de nossos textos e seqüências muito rapidamente, resolvendo o que quer que seja. E por tudo isso precisamos ser rápidos ao decidir o nosso destino ou de muitos outros que dependem de todos nós. Esta semana que passou mostrou decisões diversas, das quais comento sem entrar no mérito delas. Houve a decisão do abortamento dos gêmeos resultantes de um estupro a uma garota de nove (9)

Ronaldo Fenômeno

Neste domingo aconteceu o jogo mais esperado pelos paulistanos boleiros e apreciadores de futebol mundial: a atuação do Ronaldo, aquele mesmo da arte da bola e da arte da confusão pessoal, aquele que agora é do Corinthians e faz disso glória e marketing numa tacada só. Pois ele jogou ontem. O jogo foi entre rivais clássicos, Palmeiras e Corinthians, em Presidente Prudente. Calor de 40 graus no gramado, 35 graus no ar e façanha de gol de empate by cabeçada de Ronaldo aos 46 do segundo tempo (foi nos acréscimos, ok?). Até então Ronaldo já tinha mirado no gol mais de uma vez, e pouco antes do momento glorioso Ronaldo gesticulou para a torcida palmeirense, que já se achava ganhando todas e mais aquela, que havia tempo para uma mudança. E a mudança veio. Fato: o homem sabe jogar, e bem. A bola veio, a cabeça ergueu, mirou sem dificuldade pela posição onde estava e como a trajetória seria correta pela sua experiência de muito tempo, muito trauma e muito terror. E foi com a cabeça, não com os

Saudosistas

Estes dias durante o carnaval conversei com diversas pessoas de diferentes origens e base cultural. Um ponto que notei em boa parte deles, e mais especificamente nas pessoas com mais de 30 anos foi o tom saudosista que se referiram não só ao carnaval, mas principalmente ao que a vida está sendo para eles. Algo como “coisas que o tempo leva”, “era muito feliz naquela época”, e assim por diante. Um dos comentários que me acendeu o tema veio de um amigo que se referia ao céu de outrora como mais interessante do que o atual. “Eu via o céu à noite e sabia quais constelações, quais estrelas, coisas que meus filhos hoje não o fazem”, foi a frase que marcou. Lógico que automaticamente me lembrei da infância, também via o céu estrelado, mas veio a imagem da noite anterior, calorenta em São Paulo e repleta de estrelas mesmo nestes dias sem chuva, poluídos até. Fato que o texto subliminar da fala dele era que hoje as crianças e mesmo adultos tem pouco tempo para olhar para o céu. O céu passou a f