Suyen Miranda

Q ual é o ponto nevrálgico da rotina das pessoas, não importa o grau acadêmico ou poder financeiro, gênero ou país de origem? Aquilo que tira a atenção e gera um bom estresse? O imprevisto, seja um ou sejam muitos. Imprevistos tiram todo o seu planejamento, e há quem diga que planejar não é tão importante porque sempre haverá algo vindo inesperadamente atrapalhando (ou facilitando, em certos casos) o cotidiano. É o que mais se usa como desculpa para justificar o conceito de “deixar as coisas rolarem e depois ver o que vai dar”. No entanto, empreendedores e profissionais bem sucedidos sabem que é preciso entender a linguagem dos imprevistos e se antecipar a eles – além de ter clareza que eles, os imprevistos, ou inesperados, são os motores da mudança e melhoria contínua. Nossa cultura administrativa, sobretudo brasileira, foi por anos pautada pelo conceito de ordem e controle; daí que muitos profissionais e mesmo empresários que se guiam por ter tudo em ordem e arrumado com

TUDO MENOS FICAR PARALISADOS ou prostrados com medo do desconhecido! Momentos de crise, momentos de dúvida acontecem com todos porque o dinheiro é assunto que pouco ou nada sabemos – afinal, quem é que teve contato com cursos de finanças pessoais desde a escola senão muito poucas pessoas? – e justamente por desconhecimento que agimos repetindo padrões ultrapassados conservadores: temos medo de investir, queremos deixar de poupar porque parece que o dinheiro está perdendo valor e ficamos carregando um fardo emocional que nos impede de criar alternativas inteligentes. Para facilitar o entendimento do que podemos fazer nos momentos de dúvida, insegurança e medo no que diz respeito a dinheiro e sua vida profissional, aqui estão algumas providências boas para se tomar: 1. Analise como está sua vida financeira quanto a débitos – pode ser que você tenha dívidas neste momento; se não, excelente, pode ir direto para o item 2. Mesmo que não tenha como pagar nada das dívidas agora, f

Antes de tudo, vamos esclarecer: a proposta aqui não é ficar em posição sentada por uma hora  repetindo o mantra “vem cliente, vem cliente, vem cliente” – e não se trata de ironizar técnicas meditativas, mas sim entender o poder incomensurável do FOCO para quem quer enriquecer. Ponto importante: vamos entender o que não é foco . Passa longe de ter uma única ferramenta mil e uma utilidades e só usar isso em todas as situações. Também não é uma postura teimosa, agarrada a uma única coisa por anos a fio; saiba que a história de Thomas Edison é contada de forma equivocada: ele inventou a lâmpada após mais de dez mil tentativas, mas neste tempo criou invenções que trouxeram muita renda a ele, como o fonógrafo, objeto que deu origem às antigas vitrolas, entre outros exemplos de inventos que deram a ele um excelente retorno financeiro – e não ficou só com a lâmpada na cabeça. Foco é algo maior, ligado a um objetivo e que pode ter vários caminhos para ser alcançado, mas pede alta atenç

Ah, a cultura brasileira que gosta de um improviso fica incomodada quando o tema Planejamento vem para a mesa! Antes que algum julgamento aconteça, é preciso entender que a formação do nosso país partiu exatamente de um planejamento que trouxe resultados melhores do que o esperado. Sim, os dados históricos são claros em revelar que Portugal via no Brasil o cenário de médio prazo como uma fonte de recursos que a área territorial lusa não dava conta: solo extenso, rico e com minérios importantes. Havia um planejamento, embora para muita gente pareça que fomos colonizados ao acaso – e esta crença da improvisação foi perpetuada pelos livros e por séries de Televisão – mas o fato é que tudo que prospera parte de um plano, sendo que há liberdade criativa de ajustar o plano conforme o cenário onde se desenvolve. Muitos empresários brasileiros ouviram histórias de gente que começou um negócio por necessidade, seja porque perderam o emprego ou por um dinheiro extra frente aos compro

Nem sempre o cenário do empreendedor é um céu tão azul... Ser empreendedor, ser empresário e mesmo ser autônomo exige da pessoa mais que coragem para ingressar no sistema: exige gerenciamento dos recursos disponíveis. Como o sucesso do negócio depende diretamente da própria pessoa, podemos dizer que tudo passa a ter uma importância alta, já que não há o guarda chuva de segurança de um trabalho assalariado (que atualmente é algo discutível também). Daí proliferam obras falando sobre trabalhar quatro horas por semana, trabalhar pouco e faturar muito... mas será que estas estratégias tem fundamento? Muito disso que é divulgado tem base no conceito de Pareto, popularizado na Questão 80/20, onde 80% de algo acaba trazendo 20% de resultado, ou o inverso. Para entender melhor: 80% da riqueza mundial está nas mãos de 20% da população; 20% dos livros editados são consumidos por 80% das pessoas, e/ou 80% dos filmes em cartaz são assistidos somente por 20% do público que vai aos cinemas

O equilíbrio entre tempo e dinheiro requer atenção de todos, mas para os empreendedores, autônomos e profissionais que dependem diretamente de si para sua renda é algo mais delicado: a tentação de viver lotado para gerar renda é imensa.  Se a sua dúvida é sobre quem pesa mais na sua vida, saiba que dinheiro pode ser feito – aliás, é feito o tempo todo pois revela produção – mas o tempo é uma constante para todos. Nada é tão democrático como o tempo, e talvez por este motivo seja tão desvalorizado. Como assim, o tempo é desvalorizado? Sejamos empreendedores, autônomos ou colaboradores em empresas de qualquer porte, sejamos estudantes ou aposentados, sejamos indivíduos sem uma atividade fixa ou até lotados de trabalho no cotidiano, em grande maioria esquecemos do custo do tempo quando fazemos nossas projeções de renda. Quanta gente gasta tempo (e sola de sapato, como dizem) procurando o melhor preço para economizar por vezes menos que dez por cento do valor cobrado orig

Sim, o ano de 2018 terá Copa do Mundo e Eleições, como acontece a cada quatro anos. Longe de analisar como um problema - dias que a equipe não irá trabalhar, compensações, etc. - o empreendedor que sabe da importância da Saúde Financeira vai usar isso a seu favor: gerar oportunidades, estreitar o contato com clientes e ser parceiro para novas frentes de negócios. E como fazer isso? O primeiro passo é planejar tendo uma meta a alcançar: como quer chegar no fim de 2018? Mais clientes de algum segmento específico? Mais consultoria? Maior faturamento? Quanto mais (porcentagem ou número absoluto, não importa)? O ponto fundamental para que sua ação ao longo do ano dê certo é justamente saber o que quer ter como resultado, portanto não saia fazendo calendário da Copa ou qualquer outra ação sem ter um objetivo muito específico e claro. Tendo o plano de quanto quer crescer e como, pense nos eventos da mesma forma que fazem as empresas multinacionais anunciantes que tiram proveito int

http://www.contabeis.com.br/artigos/4440/ano-de-copa-ano-de-eleicoes-ano-de-oportunidades-e-bons-negocios/