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Mostrando postagens de agosto, 2011

Pois uma coisa nova...

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O novo só é novo quando se nota. Todo momento renova, mas só o olhar atento acompanha, pois que a pressa e a hora passam levando a percepção sem demora; o novo vem e torna-se antigo conforme a velocidade do pensamento e da luz – de uma vela, em um tempo; de um triz que se diz. Novo é tudo que vem a seguir: o momento que está seguindo a leitura das palavras, o movimento para a frente que ignora o que possa acontecer e chegar. Andamos para o futuro como quem vai caminhando de costas olhando o que passou, por vezes movendo a cabeça adiante conforme a flexibilidade do pescoço – se houver alguma. A flexibilidade do pescoço não é guiada pelo medo, mas pela curiosidade e vontade de conhecer à frente: o que virá. E ao conhecer o novo vamos olhando para trás, o passado, ele que indica muito mas nada determina. O presente vai modificando, coisa de segundos que refaz o trabalho de horas e dias. Mas o presente só se faz presente quando a atenção, a consciência e o foco notam o momento, o cenário e