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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

A hora de fazer a Declaração de Imposto de Renda é excelente para analisar suas finanças!

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Todos os anos o governo solicita a entrega da DIRPF – Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física – para as pessoas a quem se exige: assalariados com soma anual acima de R$ 15.764,28; pessoas que receberam rendimentos isentos sem tributação ou tributados na fonte com valor acima de R$ 40 mil; proprietários de empresas e todos com posses no ano de mais de R$ 80 mil, além de todos que tiveram retenção de imposto de renda na fonte. Das outras pessoas em atividade remunerada (leia-se trabalhando) não é obrigatório, mas pode ser um excelente instrumento para verificar seu aumento de capital, o quanto você cresceu financeiramente. Na dúvida se precisa entregar a DIRPF, consulte o site da Fazenda: www.receita.fazenda.gov.br . Nós não temos o hábito de verificar quanto foi a nossa renda ao longo do ano, o quanto tivemos de despesas e calculamos o quanto lucramos – coisas que as empresas fazem com regularidade até porque tem que prestar contas aos acionistas. Mas nós somos acionistas de nós me

Na entrevista de emprego vale falar a pretensão salarial logo de cara?

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Bem, logo de cara, antes mesmo de você poder comentar sobre sua bagagem cultural e experiência profissional eu não recomendaria. Mas ressalto que é importante que você, profissional em busca de nova oportunidade de trabalho – seja numa entrevista para emprego ou num processo de transferência interna para uma promoção – tenha em mente o que é seu valor e o que isso representa monetariamente. Não saber qual o salário pretendido demonstra que a pessoa não valoriza a si e seu potencial. Este valor que você irá atribuir como sua remuneração pelo trabalho que irá desenvolver logicamente estará dentro da realidade do mercado – portanto esqueça pedir mundos e fundos, afinal estamos falando de conceitos racionais e não de delírios existenciais. É perfeitamente saudável e coerente que você informe o salário que espera receber pelo cargo, atribuições e responsabilidades. Percebo que o item salário ainda hoje assusta os candidatos, que muitas vezes acham melhor colocar um valor abaixo do que realm

Humildade não significa pobreza

E menos ainda feiura ou falta de ambição. Humildade é aquela palavra que todo mundo acha linda, capaz de remover toneladas de culpa das costas e serve para dar a sensação que o reino dos céus irá facilitar a logística na hora da morte – mas a palavra deveria significar muito mais do que isso: a simplicidade capaz de alavancar progressos. Ser humilde não colide com conta bancária, mas bate de frente com o orgulho, este sim fácil de se disfarçar em termos como “resistência”, “apego”, “conservadorismo”. Orgulho é algo tão disseminado na sociedade que por vezes carregamos sem sentir, porque nosso ego não dá conta de trazer à consciência o tamanho da carga. Sem falar que vamos aprendendo a ser orgulhosos constantemente: é só pensar que nunca podemos errar, precisamos acertar de primeira. Precisamos ser aceitos socialmente, porque é o que o ego precisa. A humildade corre na direção oposta. O ego lida mal com o fato que terá de se desacomodar aprendendo com o mundo, e não terá as garantias d

Afinal, é para dizer “saúde” depois do espirro ou não?

Esta pergunta é daquelas que todo mundo tem dúvida mas ninguém tem coragem para perguntar para não se sentir pagando mico, assim como outras “místicas” que se misturam aos bons costumes. Vamos conhecer algumas delas, além da que dá o título do post. . Bolsa no chão é deselegante – objetos deixados no chão definitivamente nada tem de elegantes e sobram possibilidades de contaminação principalmente porque depois pegaremos a bolsa, a mochila ou pasta para caminharmos com estes objetos ao nosso lado por horas. Há também a superstição que deixando no chão o dinheiro “cai”. Boa parte das superstições foi criada justamente para educar pelo medo, portanto nada melhor do que deixar a bolsa num lugar seguro – que tal junto com você sempre? . Ainda se beija a mão? – sim, em situações onde a pessoa beijada está sendo reverenciada. Recentemente vi a atriz Fernanda Montenegro ser recebida para uma homenagem e alguns homens tomaram a mão da diva para beijar, num gesto de sublime respeito. No dia a di

Cobrar com classe, é possível?

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Muita gente carrega nas costas um fardo que, por vezes, até parece leve porque a pessoa se acostumou. Mas é bem pesado: o fardo de ter que, um dia, cobrar uma pessoa querida (ou nem tanto, em diversos casos) algo que ela está devendo. Sim, é cobrar; há quem diga que seja o oposto, o devedor carregando o fardo. Também há, mas noto que para muitas pessoas que tem dívidas (não falo somente das financeiras, mas de toda natureza) o sentimento que tem que irão quitar ou resolver ajuda a aliviar a carga. Mas e como fica aquele que é o credor e se sente desconfortável na situação? Como fazer para cobrar sem se sentir mal ou piorar a relação existente? Bem, a primeira coisa é lembrar que será necessário ter um bom controle emocional. Mesmo que tudo corra superbem, há o medo inconsciente de todos de sofrer rejeição ou algum tipo de agressividade. Noto que, na grande maioria dos casos só da pessoa tomar a iniciativa de cobrar demonstra que há o interesse em negociar – o que no fundo os devedores

Mulheres "ricas"

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Confesso que esperava um pouco do tal reality show, mas tenho percebido que dali tem saído bem mais do que imaginava. É óbvio que se trata de programa humorístico, com leves pitadas de filosofia do que o senso comum entende como riqueza e um tantinho de fofoca que tempera o quadro. Tenho me divertido vendo as sandices das participantes (ou seria melhor defini-las como personagens?), e numa noite de calor que afugenta o sono, ver o programa gravado ao menos descontrai. É hilário ver a tentativa de mostrar um padrão de riqueza que parece rasgar dinheiro, viver bebendo champagne e com paranoia de segurança que só perde pontos para a busca pelo príncipe encantado (para algumas) e da vida sexual fervidíssima (para outras). Como diz a loira mulher rica mas jovem, “Deus perdoa”; como é para divertir e mostrar na TV vale exagerar nas tintas mesmo. O curioso foi o quanto o que elas fazem foi levado a sério pelas pessoas verdadeiramente ricas - que graças a Deus não são poucas neste país, oxalá

Reciprocidade?

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Imagine a cena: a pessoa endividada procura o banco para pedir um empréstimo pessoal e é sutilmente informada que para conseguir isso terá de contratar uma capitalização ou algum seguro de qualquer espécie. Lembro que a pessoa já está com o orçamento comprometido, e por esta razão procurou o banco. Mas o gerente, ou o atendente, explica que é preciso existir “reciprocidade” e sinaliza que, sem contratar algum produto do banco o empréstimo não irá sair no tempo ou valor pretendido. “Assim como eu ajudo, você também me ajuda”, disse a atendente para uma leitora que me mandou esta situação – que já ouvi de outras fontes como corriqueira. A explicação do outro lado do balcão é que os profissionais da instituição (o banco) são cobrados por metas na venda de produtos, e a capitalização é um dos que traz o melhor resultado financeiro. Aliando sorte a pagamentos regulares – que serão remunerados com índices inferiores à poupança – as pessoas acabam adquirindo este compromisso na esperança de s

Gentileza atrai gentileza

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Mesmo morando no interior, noto que a pressa domina as pessoas – como se viver com pressa resultasse em melhor performance... – e o que acaba sendo perdido neste afã é justamente o que percebo ser a vontade maior das pessoas: interagir com qualidade, socializar e expandir suas emoções, alma e conteúdos. Daí que ouvir um “bom dia” logo cedinho passa a ser quase um presente. Ouvir um “com licença”, um “obrigado” ditos com sinceridade é algo muito bom, parece que capaz de iluminar a mente e trazer suavidade ao cotidiano. Melhor ainda quando vem adicionado de um sorriso e olhar verdadeiros, como quem prestou atenção em nós, na nossa presença. E o pedido vindo com um precioso “por favor”? Aposto que fica quase impossível não fazer depois de ouvir com esta introdução melodiosa. A sociedade preza pelas boas maneiras, isso nós percebemos. No entanto, noto que acabamos nos perdendo na velocidade não da vida ou do cotidiano, mas na pressa que cobramos principalmente de nós mesmos. Falamos alto