Na era da velocidade, ter paciência é uma dádiva...

Para fechar a semana apresento um texto muito bom, escrito pela pesquisadora Eunice Ferrari que contempla um desafio – agilidade versus paciência.

Vivemos na era da velocidade, do descontrole e da ansiedade. A maioria das pessoas anseia durante todo tempo por algo que nem sabe ao certo o que é.

É certo que este é um século que exige rapidez nas ações e idéias, mas nada disso é possível se as pessoas não páram para respirar e tentar compreender seus anseios e sentimentos.

Algumas qualidades humanas se perdem quando o ritmo acelera demais. A quantidade de informação recebida diariamente impede o filtro necessário às escolhas corretas. Onde colocamos a doçura, a prudência, o respeito ao limite, a capacidade de compreensão e a paciência?

Parece que nesta era enlouquecida as pessoas perdem a capacidade de tolerar. Querem tudo pronto. Desejam que tudo aconteça já. Porém, nada que seja duradouro é feito sem a ajuda do tempo. E este é uma espécie de deus que devemos reverenciar diariamente.

O tempo nunca pára e tudo passa junto com ele. Para quem se conscientiza disso, a impaciência perde todo sentido. (E quantos problemas não poderiam ter sido evitados só com um pouquinho a mais de paciência?). Se não der para ser hoje, tente amanhã. Neste meio tempo, procure fazer alguma coisa boa para si mesmo. Vá ao cinema, medite, estude, passeie, faça exercícios... Quando se der conta do tempo, perceberá que ele já passou, de novo.

Inspirar e expirar algumas vezes ajuda a acalmar. O exercício favorece a irrigação do cérebro e, assim, as pessoas conseguem parar para raciocinar melhor sobre os acontecimentos. Pare e pense na real importância daquilo que você chama de problema. Se for algo que pode ser resolvido em pouco tempo, não chame de problema, pois não é.

Tente driblar a velocidade do dia-a-dia para refletir e perceber quantas coisas boas deixou de viver pela falta de tolerância e paciência. Só assim será possível mudar sua postura e viver melhor.

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