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Mostrando postagens de maio, 2008

Dia de branco

Tem quem diga que é a segunda-feira, principalmente depois que a fatídica musiquinha do "Fantástico" toca anunciando o fim do fim de semana; mas eu vejo o dia de branco como a sexta-feira, assim como muitos seguidores de religiões afro-brasileiras. Mas a origem da minha crença vem de longe e meio que sozinha. Sexta-feira, desde a escola primária, era o dia das "coisas gostosas", dia no qual podíamos fazer muita coisa diferente, brincar, ou seja, era quando saíamos da rotina professora-lição-ler-escrever-recreio-professora-lição-ler-escrever-ir para casa. A sexta-feira era esperada, era "o dia", e a escola inteira parecia ter um aroma diferente. Depois no mundo profissional a sexta-feira já amanhecia com cara de "oba oba", dia de pegar mais leve, e finalizar com o chopinho. Meio que "se não terminar hoje deixa para a segunda, né?" e assim dava o início do fim de semana. Pois este dia de branco, sexta-feira cheia de possibilidades começou

Cada um com seus pobrema...

A frase acima é o nome de uma peça que fez um super sucesso em São Paulo, com o Marcelo Médici, ator que agora é global mas tem longa estrada no teatro paulistano. Tirando o erro de português proposital, ela resume tudo. A questão é como cada um "administra" a batata quente que tem na mão... Dificilmente haja alguém sem problemas, até mesmo os legais - decidir onde viajar primeiro, seria Porto ou Paris??? - e portanto o que vale nem é a questão em si, mas alguns pontos: . como reagimos de forma prática ao problema (fuga? enfrentamento? pânico? desafio!); . como nossas emoções sensibilizam o corpo por conta do problema; . o que ele nos remete em nosso sistema de crenças. Viver implica em ter cotidianamente problemas, questões (a palavra que prefiro para defini-los) e deles virão dividendos que no final são altamente positivos (por isso são dividendos e não prejuízos...), e parar de ter problemas implica em parar de desafiar as montanhas da vida. Calmaria nem no mar existe; se

O Sacro Ofício

Gosto de pesquisar a origem das palavras, e não tinha me dado conta de como, ao entender o que as fez, tão fácil fica compreender seu real significado. Por vezes, por aprendermos do ambiente acabamos por aceitar a “versão do diretor”, ou a mais popular, qualquer que seja. E a palavra sacrifício me trouxe exatamente isso para reflexão. Quando se pensa em sacrifício – para mim, pelo menos – a imagem é de algo ruim, difícil, ardiloso, que causa e causará desconforto e dor. Sacrifício como para muitos é o trabalho, o dia a dia, a vida como um todo. E como muitos dizem no seu cotidiano, “o sacrifício é o pão da vida”, sem analisar criteriosamente o que está ali. Antes de falar do significado etimológico que pesquisei abordo um ponto nevrálgico: ainda há quem acredite que este mundo requer sacrifícios? Pois eu li que a palavra se origina de dois pontos: sacro ofício. Trabalho sagrado, trabalho que requer disciplina, constância, sem se abater e com continuidade. Em nada está escrito dor, difi

Fazer caber em dois copos

A pergunta foi: "como é que você consegue fazer a vitamina caber em só dois copos? quando eu faço rende pelo menos três, sempre sobra...", e sobre ela, tão tranquila quanto o solzinho gostoso que vem abrindo a manhã a idéia para o texto começou a formar. E eu pensei nela para falar em desperdício; poderia falar da abundância, mas haveria uma diferença: seria um tom sem "sobra". Abundância é constante, é como o ar, e eu acredito que ar nunca sobra... Desperdício é o que a sobra mal trabalhada traz. Neste mundo maravilhoso onde tudo é possível podemos também usar racionalmente os recursos, seja uma banana ou maçã até o mais precioso de todos que somos nós mesmos. Nossa alegria, nossa saúde, nossa realização pessoal e profissional (acha que isso é quimera? pois está a perder o melhor desta vida meu bem...). E se não estivermos atentos ao nosso EU SOU, para que prosseguir nesta caminhada? Por pensar em diversas pessoas, próximas e distantes, reforço: não desperdice a si

A Carruagem

Embora nas ruas não tenha mais - ainda bem, sofrimento desnecessário para o cavalo, né não? - é uma carta do Tarot, muito bonita por sinal, que tem como significado empreender movimento (a palavra empreender entra no sentido empreendedor, de iniciar e colocar de pé) para alcançar o que tem a finalidade maior na vida. Tivemos um feriado recente que desacelera e induz a muitos cair no famoso "depois do feriado eu faço". Pois que o feriado acabou pá, vamos à obra! Vamos colocar a carruagem para andar, movimentar, fazer o carro cumprir sua missão de levar o movimento adiante! É tão confortável ficar no mesmo lugar - lei da física: objeto sem direcionamento e trajetória não empreende trabalho - e só comentar, dizer, falar como seria bom se fosse diferente... Einstein, outro físico conhecido (hoje a física está ao meu redor...) disse com simplicidade que esperar resultados diferentes repetindo os mesmos preceitos e conceitos é insanidade. Disse que se o ambiente é o mesmo e os proc

O dia do desafio

Hoje cedo vi na Oprah duas famílias que aceitaram um desafio do programa para viver com menos desperdício e melhor aproveitamento dos recursos. Quando assistia ao programa não imaginava que serviria como um "antecessor" do dia que se seguiria. É muito bom ter desafios, principalmente quando nos incomodam. Tenho desde agora um desafio pessoal, que quando concluído será muito bem divulgado, pois será base de um produto novo a apresentar. Posso adiantar que é algo que, antes de ser devidamente proposto, fazia parte do meu sistema "acomodamentado" e eu precisava deste empurrão extra para mudar o paradigma e fazer acontecer. Nada como um movimento mesmo pequeno para girar o mundo ao nosso redor, e assim podermos vencer um desafio que nos incomoda. Falando do programa da Oprah, o desafio consistia em controlar o consumo desenfreado, o desperdício constante que mais parece que "sempre foi assim". As duas famílias americanas que encararam o problema sofreram um bo

Mais detalhes e Deus

Recomendo o livro que estou a ler, O Poder do Agora. Um livro do Eckhart Tolle, que é o australiano atualmente conduzindo um curso online no The Oprah Winfrey Show que pode ser inclusive acessado via skype, sobre - no meu entendimento - como viver melhor e mais felizmente trabalhando o EU SOU, nossa essência interior. O livro aborda um aspecto que sugiro o treino diário, aparentemente fácil: ficar alguns segundos deixando a mente aquietar, sem trazer pensamentos. Reduzir a mente na aceleração para entender O Poder do Agora. Eu tenho tentado e confesso que ainda fico pouco tempo. Isso reforça o post anterior quanto a pequenas coisas que pensamos sem importância, mas que efetivamente fazem diferença, e o detalhe de deixar a mente aquietar é algo que poucos de nós pensamos (eu mesma deixava isso de lado, pois que é um foco de meditação, mas...) Teremos no Brasil e em Portugal um feriado amanhã, o Corpus Christi. Pretendo fazer deste dia uma reflexão até para entender o detalhe do feriado

Pequenos detalhes

Antes de falar de mais outros pecados capitais, penso que é relevante - mais do que isso até, fundamental! - comentar sobre as pequenas coisas que fazem grande diferença. Estas coisas são pequenos detalhes, capazes de afetar a imagem maior como um todo. A consideração com o outro é um deles. Outro dia vi uma pessoa dita brilhante e divulgadora de suas qualidades enquanto alguém preocupado com causas sociais; mas no mesmo dia notei a aspereza do comentário dela com uma das pessoas da equipe de produção, pessoa simples, que se sentiu mal (e eu também) ao ouvir o comentário. Este detalhe do comentário era inversamente proporcional a tudo que a pessoa dita brilhante havia falado até há pouco, e confesso que empanou o verniz que tinha, não só para mim como para a pessoa afetada pelo comentário, e por outros que ali estavam. Por vezes o pequeno detalhe é o descuido. Como diz-se aqui em São Paulo, é "curvar demais e aparecer a rendinha". É a coisa largada no chão, como num oposto ao

Seja redundante, mas seja claro

A semana começa afinal na segunda ou no domingo? Pois esta questão é repetida constantemente porque o calendário marca como início o domingo, mas nào era este o sétimo dia? Daí, por esta pequena amostra do que parece simplório mas gera confusão começa o tema deste post: comunicação. Hoje tem informação demais em todo lugar, e o resultado é que não absorvemos tudo. Perdemos vários pedaços e por vezes ficamos tentando lembrar "será que era isso" e daí a uma generalização do conteúdo é um passo. Muita quebradeira de cabeça e discussão poderia ser evitada se a fala ficasse clara e cristalina para todos. De fato, cada um entende o que quer, e quanto a isso até a Bíblia mostra como dá para entender conforme a vontade de cada um. Mas, de modo concreto e bem prático o que podemos fazer para minimizar problemas comunicacionais parece retrabalho entretanto não é: fale e refale, ou ainda escreva claramente, explique de novo. Perca a vergonha de ser redundante e até tachado de bobo, é

Comer... beber... viver...

E comer muito é pecado? Depende do que é muito ou pouco. O mundo científico já constatou que comer em pequenas quantidades torna o organismo mais funcional e capaz de responder melhor aos desgastes naturais. Também foi comprovado que comer menos auxilia a retardar o envelhecimento, pois que o processo digestivo de pequenos volumes é mais ágil e menos elementos nocivos permanecem em nosso corpo. Há quem coma pouco não por opção, mas por pura falta de recursos. A estes desejo sinceramente que as condições onde vivem tenham melhoras, seja política ou agriculturalmente. E quem come pouco por decisão própria sabe o bem estar que isso traz. O ponto que percebo complexo é quem come muito ou compulsivamente para preencher um vazio existencial. Comer traz um grande alívio. Esta semana tive momentos de alta emotividade, que me acenderam uma vontade que não é usual: comer doces. E neste dia não havia doce suficiente para me bastar: toda hora queria mais e mais. Consciente disso e do tamanho do pr

O primeiro pecado capital

Percebo que esta dimensão de mundo dispõe de processos antigos que serão presentes por muito tempo devido ao estreitamento mental do ser humano. Falo isso pensando sobre as vibrações baixas emitidas por pessoas amigas e mesmo conhecidas sobre outras em situação que gera algum tipo de admiração e reconhecimento. Falo da energia de quem inveja o outro, e mesmo como isso é presente. Numa visão condensada e prática, a inveja nada mais é aquilo que o outro sente porque quer um pouco do que admira em alguém ou alguma coisa. Eu até pensava que existia um lado positivo, mas não é verdadeiro. A inveja é vibração baixa, pesada, e que faz um mal terrível para quem a sente; e para quem é o invejado, efetivamente, nada acontece. Simplesmente porque é a dor de quem a ativa, e não em quem se quer ativar. O mais curioso é que a inveja sobre o outro aumenta proporcionalmente ao grau de sucesso e desenvolvimento daquilo que é invejado. Ou seja: quanto maior o sucesso, a realização, haverá mais inveja qu

Agradecimento e uma dica

Este fim de semana participei de um curso sobre Emotologia em Campinas, pela Cidade do Cérebro - www.cidadedocerebro.com.br - e posso dizer que fez um sentido incrível para muitas questões que eu tinha quanto a Neurociência e Comportamento, um tema que estudo e me dedico por considerar fascinante. E mais que isso, até para entender a minha própria cabeça. Fica a pergunta: você entende bem a sua? Dois dias de intenso aprendizado que vai além do que é dito, mas principalmente do não verbal, das energias e interações pessoais. Vale a pena acessar o site e ler artigos e e-books disponíveis. Visitar um site não custa nada. E assim agradeço publicamente aos mestres do curso, que foram o Gilberto e o Professor Luiz Machado, por seu conteúdo e pela dica que deixo aqui. Muita gente diz que quer mudar as coisas, a vida, os outros (e qualquer outro elemento externo e até interno via plástica...rssss), e deixo três elementos para reflexão: as tarefas, o objetivo e mais que isso, a finalidade. Pen

Dicas para diminuir despesas com automóvel

Já ouviu falar que "carro é que nem família?" Pois a frase é comum para pessoas que tem no automóvel uma fonte interminável de despesas, e por vezes ditas inesperadas. Mas para mim, de inesperadas tem muito pouco. O automóvel deve ser pensado como uma ferramenta de transporte, lazer, geração de oportunidades, e portanto requer cuidados constantes para não gerar despesas imensas no futuro. Deixar o carro rodar com pouco combustível faz com que os depósitos do fundo do tanque de combustível acabem por sujar o sistema de ignição, o que pode custar caro a médio e longo prazo. Isso sem falar do risco de parar no meio da rua, causar problemas ao tráfego e quebrar toda a programação por conta de um detalhe tão pequeno, que é colocar gasolina ou álcool no tanque, sabia disso? Anote estas dicas: 1. fazer uma manutenção semanal simples, que náo toma mais do que alguns minutos: checar o nível do óleo, verificar gasolina, nível da água do radiador, água do limpador de parabrisa, nível do

Trabalho e prazer

Eu falava há pouco com a mãe de uma ex-aluna minha e ambas, mais o filho, são amigos queridíssimos. Por conta disso comentava o sucesso profissional da minha aluna, atualmente com 26 anos e muitos planos e projetos. Lembro que a primeira vez que os vi foi há nove anos, ainda adolescentes, cheios de dúvida, e ela se dividia entre medicina e talvez outra coisa. Na conversa surgiu a questão do "trabalhar demais", pois até nos fins de semana a empresa - por conta das metas e objetivos a alcançar, tanto conhecidos - requer trabalho adicional. E por isso e algumas outras situações veio o questionamento: "todos estão trabalhando demais". Isso ficou como uma luz acesa e insistente para pensar sobre ela. Se eu sair à rua e fizer uma simples enquete vou ouvir da maioria que há pouco tempo para realizar tudo o que se quer, e o que o trabalho absorve quase tudo, senão tudo; se isso for verdadeiro, estamos todos perdidos, trabalhando e gerando dinheiro para não aproveitarmos del

A Solucionática

Estes dias li um artigo que comentava de uma frase creditada a jogador Dadá Maravilha, craque dos anos 70: "não me venha com a problemática que eu já tenho a solucionática". Eu não conhecia o Dadá e menos ainda esta frase, que tem o charme das tiradas do finado presidente do Corinthians, Vicente Matheus (esse eu tive o prazer de conhecer pessoalmente, uma figura e tanto). Mas é boa para pensar. Sempre ouvimos que crescemos com os problemas, e penso que isso é verdadeiro. Há até uma visão espírita do tempo de Kardec que considera este nosso planeta um "terreno de expiação e provas", meio como se fosse um purgatório. Pelo sim, pelo não, minha experiência tem mostrado que problemas realmente fazem parte da caminhada dos bem sucedidos; isso pode se mensurado cientificamente até. Problemas nos fazem refletir e mesmo criar alternativas, soluções. Daí a "sólucionática" do Dadá, que na sua graça encerra bem a idéia que uma situação é problema quando nela há soluçã

Mudar sem Medo II

Hoje cedo comecei o dia assistindo a entrevista que dei para a TV Aparecida sobre o tema Medo de Mudar - Mudar Sem Medo, com base num artigo que escrevi há quase um ano. Nem precisa dizer que o dia ficou mais colorido, mesmo ensolarado como tem sido todos estes dias. É muito bom ver o nosso trabalho valorizado e reconhecido. Aproveito para agradecer a toda a produção, a apresentadora supersimpática e a direção do canal, parabéns pelo trabalho. E mudar sem medo, como é o tema do programa, tem sido algo que instiga as pessoas porque, bem no fundo, quem está incomodado ou mesmo acomodamentado sente que precisa "se mexer", encontrar um rumo mais feliz para sua jornada. Um truque para começar, bem acessível e simples, é começar com pequenas mudanças na rotina que só a própria pessoa consegue perceber, e talvez um ou outro elemento que a cerca. Pode ser incluir na rotina tomar mais copos de água ao longo do dia, tirar cinco minutos para se olhar no espelho, ou ainda ter um tempo me

Recolhimento Temporário

Hoje cedo li um texto que dizia da importância de cada um ter seu "tempo", mas não aquele espaço de horas ou minutos gasto com foco no externo (do tipo vendo televisão, lendo, batendo um bom papo, coisas boas que são externas). O texto falava quanto ao tempo interno, de reflexão, de análise apurada e mesmo fria sobre as próprias atitudes. Percebo que, embora pareça óbvio que todos deveríamos fazer uma avaliação constante de nossa conduta, poucos o fazem. A pressão do externo na nossa dinâmica é muito forte, e se deixarmos esta pressão invadir nossa rotina acabaremos ficando sem o tempo para nós mesmos. O recolhimento temporário não precisa durar horas, nem requer isolamento, ao menos físico; requer isolamento nosso conosco. Em tese, deveríamos ser nossos melhores amigos, não é? E como é bom estar em boa companhia, e nesse caso deveria ser a melhor possível. Neste dia, quarta-feira 7, quero ter o meu recolhimento temporário. Não sei como será nem quanto tempo levará, mas tenho

Vamos investir melhor?

Para começar, o universo dos investimentos tem mares mais instigantes que o oceano da poupança. Esta é a constatação natural após analisar o mercado com tantas opções de investimento que mais fazem o poupador comum se confundir e preferir as velhas fórmulas de sucesso, sendo que a poupança ganha disparado de todas as outras por sua facilidade e garantia. A poupança é, de longe, a opção mais fácil, mas muitos se esquecem que a garantia que ela oferece está limitada a R$ 20 mil. Acima disso, não há garantia. Portanto, se seus recursos passam desta faixa, analise com carinho opções mais rentáveis no mercado. Comece conversando com o gerente de sua conta corrente bancária, até para saber o que o banco pode oferecer. Mas cuidado: não caia nessa de "fazer um investimento só pra agradar", pois assim você não estará sendo leal numa relação financeira. Há outras formas de agradar pessoas e mesmo nossos fornecedores - lembre-se que nesta relação o cliente é você . Desde o início de 200

Comecei com bijuteria e Avon

Outro dia fui falar de Saúde Financeira num colégio particular, para alunos de nível médio. Adoro fazer isso. Normalmente os alunos acham que vou falar para economizar a mesada, gastar menos, estas coisas que fazem parte, mas caem na famosa “vala comum”. Depois todo mundo sai da palestra com aquela cara de “por onde começo”? E pra falar de por onde começar, tenho que lembrar de onde comecei, aos 12 anos, a vender coisas. Não foi de caso pensado; eu tinha comprado uns brincos de pena no centro da cidade, e por conta da variedade e do preço optei por comprar quase um de cada cor – vermelha, amarela, azul, rosa, verdinha, branca, roxa, laranja – e como adolescente adora mostrar tudo o que compra, levei para a escola, num bairro afastado. Era a moda das novelas, um brinco só, de pena, bem comprido. Não deu outra: as meninas ficaram olhando e uma delas perguntou “quanto que você tá vendendo”? Eu tinha pagado o equivalente a R$ 2 em cada um dos brincos de pena. Vendi para a minha primeira cl

Lidar com o dinheiro deve começar cedo...

E quando eu comento sobre Saúde Financeira gosto de enfatizar que neste mundo contemporâneo saber lidar com o dinheiro é algo default, tem que vir de berço, desde a mais tenra infância. Há quem questione, dizendo que "crianças não tem visão de status, de poder, de dinheiro". Nada mais equivocado. Minha experiência pessoal com o dinheiro começou quando eu tinha 3 ou 4 anos e percebi o quanto o tema era complicado dentro de casa; eu me lembro de questionar com minha avó se nossa família era rica ou pobre. Eu tinha altas dúvidas por observar o comportamento de consumo em casa, e comparar isso com as falas constantes dos meus pais do tipo "não desperdice, não somos ricos!", e ainda o mais comum "dinheiro não dá em árvores". Juro que nunca, nunquinha, passou pela minha cabeça que existiria uma árvore com folhas em forma de dinheiro... E com o passar do tempo fui aprendendo empiricamente, batendo a cabeça bastante, e acertando por meros acasos. Hoje, gosto muit