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Mostrando postagens de dezembro, 2011

Que acabe um mundo e comece um novo em 2012

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Se a profecia maia está correta ou não, pouco importará. Passamos por tantas profecias ao longo dos séculos – disseram que o mundo acabaria quando do ano 1000, depois com o advento do século XX e mais recentemente com o ano 2000 – e percebemos o movimento da vida, este sim sem fim, incessante, renovando, atualizando velozmente, muito mais rápido do que qualquer novo sistema operacional. E quanto mais rápido ele se dá mais vemos seus benefícios. Benefícios porque na vida só há espaço para eles. OK, há quem diga dos malefícios, mas considerar isso é como dizer que a responsabilidade sobre os assassinatos é das armas, das facadas é das facas e da alienação é a rede social. O mundo mostra, constantemente, que melhora a cada dia, por mais que a visão de curto prazo pareça dizer o contrário. Este ano 2011 está excelente, como foram os anteriores e sempre inferior ao que virá. Nele vimos, como diz o outro, “de um tudo”. Vimos alegrias, conquistas, rebeldias, mortes, nascimentos, surpresas, en

A velocidade da vida

Quando chega dezembro no hemisfério sul quase sempre é tempo de sol que celebra férias escolares, férias pessoais, férias de projetos e férias de cansaço – para muitos. A primeira vez que tive ciência destas férias foi em 1970, com o fim do primeiro ano primário. Lembrei que tinha visto uma copa do mundo com o Brasil vencedor, que tinha passado de ano, conhecido pessoas algumas legais e outras nem tanto; entendi o porquê de tanta gente se referir ao “fim do ano”, já que quando se está na infância o tempo parece ser sempre o mesmo, só mudam as cores dos dias. Ao que os anos foram passando e sucedendo a velocidade dos mesmos também acelerou. O que parecia ser longo foi-se encurtando. Além do senso pessoal do tempo veio a aceleração de fora, da tecnologia que aproximou todo mundo ao mesmo tempo agora. A carta não chega mais via correio, é online, instantânea. O passeio tem que ser rápido, e de preferência com alguma coisa nas mãos para não sentir o tempo passar – vale o celular cheio de j