Para brasileiros, 2009 promete
A frase acima vem da pesquisa do Ibope Inteligência e publicada ontem, 15 de janeiro de 2009 nos principais jornais brasileiros. A pesquisa chama-se “A Crise no Mundo”, e nós ficamos em segundo lugar (34%) no ranking de pessoas que acreditam que a situação econômica vai melhorar em 2009 em relação ao ano anterior – vá pensando que país e população pegou o primeiro lugar, no fim do texto eu conto!
A pesquisa foi feita em 17 países, com 16 mil pessoas. É uma boa amostragem e serve para fazer pensar.
Muito da economia mundial tem mais respaldo no que as pessoas tem como percepção dos fatos do que os fatos em si. Contra fatos não há argumentos, diz a frase a qual concordo totalmente; entretanto, cada um pode ou não aceitar o fato, e quando um grupo de indivíduos tem o mesmo pensamento sobre um fato – neste caso não trazendo o resultado emocionalmente – o fato perde muito de sua eficácia enquanto forma de conhecimento e se restringe a ser somente informação.
Que existe um momento delicado economicamente no mundo é fato; mas o modo como reagimos ao fato emocionalmente é determinante do ambiente no qual vivemos hoje. Numa comparação rápida, é como a pessoa que sabe que um gene herdado pode manifestar uma doença no futuro; se a pessoa tomar as devidas providências para manter o corpo saudável e evitar o pensamento recorrente no gene, muito dificilmente ele irá se manifestar em sua malignidade. No entanto, saber que existe o gene e é preciso ter uma conduta de cuidados torna-se fundamental para delinear o que fazer para ter uma vida com qualidade.
O mesmo se aplica à crise; ela existe e afetou alguns países que ignoraram sinais irrefutáveis de trem a caminho de descarilhar, e superestimaram potenciais econômicos relevantes (os genes) e mantiveram uma conduta de ignorar o problema. Outros, entretanto, por um passado tumultuado economicamente (Brasil se encaixa perfeitamente nisso) optaram por um risco menor para um crescimento previsível, de modo que o “gene” não se manifestou com a mesma agressividade. A conduta saudável que foi tomada durante o ano passado pela equipe econômica evitou um mal maior.
2009 começou com muita energia, negócios inovando e a bolsa de valores fechando em alta na maioria das vezes – e isso deverá ocorrer não por futurologia ou esoterismo barato, mas pelas estatísticas de resultados divulgados referentes ao semestre passado – o que é fato; junta-se a isso uma postura positiva de progresso dos brasileiros, que procuram, em sua grande maioria, fazer a sua parte em produzir mais, gastar menos e relevar as mazelas por um otimismo saudável e bem vindo, e temos um horizonte promissor ao longo do ano.
Em tempo: os indianos estão em primeiro lugar no quesito expectativa positiva (39%), conforme a pesquisa, e os últimos lugares estão divididos com os japoneses (11%) e coreanos (6%)
A pesquisa foi feita em 17 países, com 16 mil pessoas. É uma boa amostragem e serve para fazer pensar.
Muito da economia mundial tem mais respaldo no que as pessoas tem como percepção dos fatos do que os fatos em si. Contra fatos não há argumentos, diz a frase a qual concordo totalmente; entretanto, cada um pode ou não aceitar o fato, e quando um grupo de indivíduos tem o mesmo pensamento sobre um fato – neste caso não trazendo o resultado emocionalmente – o fato perde muito de sua eficácia enquanto forma de conhecimento e se restringe a ser somente informação.
Que existe um momento delicado economicamente no mundo é fato; mas o modo como reagimos ao fato emocionalmente é determinante do ambiente no qual vivemos hoje. Numa comparação rápida, é como a pessoa que sabe que um gene herdado pode manifestar uma doença no futuro; se a pessoa tomar as devidas providências para manter o corpo saudável e evitar o pensamento recorrente no gene, muito dificilmente ele irá se manifestar em sua malignidade. No entanto, saber que existe o gene e é preciso ter uma conduta de cuidados torna-se fundamental para delinear o que fazer para ter uma vida com qualidade.
O mesmo se aplica à crise; ela existe e afetou alguns países que ignoraram sinais irrefutáveis de trem a caminho de descarilhar, e superestimaram potenciais econômicos relevantes (os genes) e mantiveram uma conduta de ignorar o problema. Outros, entretanto, por um passado tumultuado economicamente (Brasil se encaixa perfeitamente nisso) optaram por um risco menor para um crescimento previsível, de modo que o “gene” não se manifestou com a mesma agressividade. A conduta saudável que foi tomada durante o ano passado pela equipe econômica evitou um mal maior.
2009 começou com muita energia, negócios inovando e a bolsa de valores fechando em alta na maioria das vezes – e isso deverá ocorrer não por futurologia ou esoterismo barato, mas pelas estatísticas de resultados divulgados referentes ao semestre passado – o que é fato; junta-se a isso uma postura positiva de progresso dos brasileiros, que procuram, em sua grande maioria, fazer a sua parte em produzir mais, gastar menos e relevar as mazelas por um otimismo saudável e bem vindo, e temos um horizonte promissor ao longo do ano.
Em tempo: os indianos estão em primeiro lugar no quesito expectativa positiva (39%), conforme a pesquisa, e os últimos lugares estão divididos com os japoneses (11%) e coreanos (6%)
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