Elas estão descontroladas...
E como setembro é início de primavera é claro que o comércio não perde tempo e coloca vitrines lindas com o que será a moda da nova estação, já antecipando o que vai bombar no alto verão. Lembrando ainda que no Brasil primavera verão é o tempo de férias, comemorações de Natal e Ano Novo, réveillon no litoral ou junto de uma boa porção de água para recarregar energias e pronto... vamos renovar o guarda roupa, a casa e tudo o mais, pagando somente em 2009!
Pois é isso que vejo regularmente, ano após ano (troque somente o último algarismo, o resto é igualzinho). E neste momento, delicadíssimo, muita gente – principalmente mulher – cai no primeiro degrau do descontrole financeiro. É lógico que todos queremos estar bem e bonitos, saudáveis e felizes, mas isso não requer exatamente comprar tudo novo, principalmente quando o orçamento não tem tamanho fôlego.
Nesta semana que passou ouvi de duas amigas inteligentes relatos de descontrole; uma foi com a clássica vendedora de roupas que vai em casa, facilita em quatro vezes, tudo é lindo, e quando ela percebeu cinco peças custaram R$ 800... A outra estava comemorando o emagrecimento e aproveitou para não cair de boca na comilança indo ao shopping ver o que estava na promoção, e como tinha muita coisa linda no tamanho dela (apertando um pouquinho) já fez a compra de novos itens de vestuário para começar a pagar de novembro em diante, pois foi com a “virada do cartão”.
Só para lembrar: o tempo passa, 2009 chega assim como novembro, daí pagar a conta com cartão ou jogar pra frente irá apenas postergar a despesa efetuada. Comprou, tem que pagar! O mal do cartão é a falsa sensação que o pagamento nunca chegará, está distante, e passar o cartãozinho na máquina é tão fácil que deixa muita gente esquecer o que este simples gesto significa para todo o comércio e saúde financeira individual.
Por certo há quem seja bastante bem controlado quanto a despesas com cartões de crédito – não sou contra eles, pelo contrário, considero uma forma prática de transacionar com segurança e comodidade – mas os meus estudos e observação crítica apontam que a grande maioria das pessoas tem baixa disciplina ao tratar de suas finanças pessoais, o que inclui seus cartões de crédito.
Indico a cada um uma minuciosa análise pessoal: tenho perfil para lidar bem com cartões de crédito, cheques pré datados e consumo? Se sim, ok, só não esqueça de poupar regularmente; se não, acostume-se a sair com dinheiro em pequena quantidade, e se quiser fazer uma compra volte para casa, pegue o cartão ou o talão de cheques e analise criteriosamente se está fazendo um bom negócio, o qual será capaz de honrar o pagamento. Muita gente tem feito este exercício e quando volta para casa para pegar o cartão repensa e desiste da compra; isso acontece porque o item não era necessário e poderia abrir um rombo no orçamento que, com certeza, iria descontrolar geral...
Moral da história financeira: na dúvida, deixe o cartão em casa e não ultrapasse.
Pois é isso que vejo regularmente, ano após ano (troque somente o último algarismo, o resto é igualzinho). E neste momento, delicadíssimo, muita gente – principalmente mulher – cai no primeiro degrau do descontrole financeiro. É lógico que todos queremos estar bem e bonitos, saudáveis e felizes, mas isso não requer exatamente comprar tudo novo, principalmente quando o orçamento não tem tamanho fôlego.
Nesta semana que passou ouvi de duas amigas inteligentes relatos de descontrole; uma foi com a clássica vendedora de roupas que vai em casa, facilita em quatro vezes, tudo é lindo, e quando ela percebeu cinco peças custaram R$ 800... A outra estava comemorando o emagrecimento e aproveitou para não cair de boca na comilança indo ao shopping ver o que estava na promoção, e como tinha muita coisa linda no tamanho dela (apertando um pouquinho) já fez a compra de novos itens de vestuário para começar a pagar de novembro em diante, pois foi com a “virada do cartão”.
Só para lembrar: o tempo passa, 2009 chega assim como novembro, daí pagar a conta com cartão ou jogar pra frente irá apenas postergar a despesa efetuada. Comprou, tem que pagar! O mal do cartão é a falsa sensação que o pagamento nunca chegará, está distante, e passar o cartãozinho na máquina é tão fácil que deixa muita gente esquecer o que este simples gesto significa para todo o comércio e saúde financeira individual.
Por certo há quem seja bastante bem controlado quanto a despesas com cartões de crédito – não sou contra eles, pelo contrário, considero uma forma prática de transacionar com segurança e comodidade – mas os meus estudos e observação crítica apontam que a grande maioria das pessoas tem baixa disciplina ao tratar de suas finanças pessoais, o que inclui seus cartões de crédito.
Indico a cada um uma minuciosa análise pessoal: tenho perfil para lidar bem com cartões de crédito, cheques pré datados e consumo? Se sim, ok, só não esqueça de poupar regularmente; se não, acostume-se a sair com dinheiro em pequena quantidade, e se quiser fazer uma compra volte para casa, pegue o cartão ou o talão de cheques e analise criteriosamente se está fazendo um bom negócio, o qual será capaz de honrar o pagamento. Muita gente tem feito este exercício e quando volta para casa para pegar o cartão repensa e desiste da compra; isso acontece porque o item não era necessário e poderia abrir um rombo no orçamento que, com certeza, iria descontrolar geral...
Moral da história financeira: na dúvida, deixe o cartão em casa e não ultrapasse.
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