Ask for help

Costumo dizer que só ajudo a quem me pede. Isso porque aprendi, ao longo do tempo, que o que presumo ser a minha interferência positiva para auxiliar e mesmo resolver uma questão que para a pessoa afligida parece difícil pode ser interpretada como uma “invasão” ou mesmo “acomodação”, e daí a ajuda deixa de ser o que pretendia ser originalmente. E isso porque era só ajuda.

O ser humano ainda tem muito o que amadurecer nas relações com pessoas e coisas. Ainda há muita posse, disfarçada de querer bem (o que é muito diferente, pois implica em vibrar para o bem de alguém, mais nada), ou mesmo o controle do outro por meio do auxílio, da resolução de problemas. Nada mais irreal.

Para facilitar a vida de todos, hoje opto por auxiliar quem me pede. E isso tem dado resultados por eu considerar que une diversos pólos num só:
. pedir implica em desejar – daí quem pede no fundo quer;
. pedir implica em reconhecer a necessidade e motiva a sair em busca da solução – que pode estar numa idéia criativa de alguém ou no suporte necessário;
. pedir significa partilhar com o outro uma necessidade a ser satisfeita.

Não tenho vergonha de pedir ajuda, até porque penso que “do chão nada passa”, e se eu não conseguir imediatamente poderei tentar mais vezes, eis o risco.

E pedir é bíblico, até o Dono da Festa deixou isso bem claro nos seus escritos. Portanto, vale pedir!

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