Matar a curiosidade e a fome I

Eu estava pesquisando sobre o Ano Novo Judaico, o Rosh Hashaná. Este ano a celebração começa em 30 de setembro, ou seja, na outra terça-feira. Confesso que originalmente iria levantar info sobre o que significa, etc... mas eu tropecei em tantas informações culinárias – acho que estou com fome neste exato momento... – e optei por fazer jus ao título do post de hoje.

Como informação, os festejos iniciam no anoitecer do dia 29 e incluem um delicioso banquete (hummmmmm......). Tenho muitos amigos a quem, nos posts seqüentes, vou pedir altas dicas. De tudo o que vi gostei dos esclarecimentos apresentados pela chef Andrea Kaufmann, da AK Delicatessen - restaurante especializado em culinária judaica com toque especial contemporâneo inspirado nas delis de Nova York. Aprenda:

Simbologia dos Alimentos, segundo a chef:

Maçã - referência ao começo, a Adão e Eva e doce, para um ano doce.
Mel - para começar o ano doce.
(a pergunta que não quer calar: será que podemos misturar a maçã com o mel??? Tudo de Bom!!!)
Peixe - nada para frente. E é isso que desejamos no novo ano.
Challah redonda – sem trança, movimentos ascendentes e contínuos. É isso que também desejamos no novo ano.
(e o que é Challah? Diz a chef: “pão tradicionalmente servido no Sabbath, mas também comido no dia-a-dia. Com sabor parecido ao do brioche, é fermentado e feito com ovos. De textura aerada, normalmente tem formato de trança”, deve ser maravilhoso...)
Tgimes – refogado de cenoura adocicado, referência a moedas, riqueza e doce, para o ano doce.

Por ora, mais outras curiosidades culinárias:
. Cheesecake – Há versões de cheesecake e bolos de queijo vindas de todos os cantos do mundo, porém, a mais conhecida e popular, inclusive nas docerias brasileiras, é a judaica, com a base de biscoitos e leve gostinho cítrico no recheio.
. Falafel – sabe aqueles bolinhos castanhos divinos? Pois são apreciados por árabes e judeus, feitos de fava e grão-de-bico temperados com coentro, cebola, salsinha, cebolinha verde e alho.
. Pastrami – essa pra mim foi surpresa: é de origem judaica também. Clássico peito de boi salgado, curado, temperado e defumado, tem como referência culinária vinda dos judeus da Bessarábia e Romênia e levados aos EUA por imigrantes.

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