Mudar sem Medo II

Hoje cedo comecei o dia assistindo a entrevista que dei para a TV Aparecida sobre o tema Medo de Mudar - Mudar Sem Medo, com base num artigo que escrevi há quase um ano. Nem precisa dizer que o dia ficou mais colorido, mesmo ensolarado como tem sido todos estes dias. É muito bom ver o nosso trabalho valorizado e reconhecido. Aproveito para agradecer a toda a produção, a apresentadora supersimpática e a direção do canal, parabéns pelo trabalho.

E mudar sem medo, como é o tema do programa, tem sido algo que instiga as pessoas porque, bem no fundo, quem está incomodado ou mesmo acomodamentado sente que precisa "se mexer", encontrar um rumo mais feliz para sua jornada. Um truque para começar, bem acessível e simples, é começar com pequenas mudanças na rotina que só a própria pessoa consegue perceber, e talvez um ou outro elemento que a cerca. Pode ser incluir na rotina tomar mais copos de água ao longo do dia, tirar cinco minutos para se olhar no espelho, ou ainda ter um tempo mesmo reduzido (cinco minutos é uma boa medida) para refletir sobre suas ações do dia. E para quem quer mudar o rumo do barco financeiro, que tal pegar um caderninho e ali marcar todas as despesas diariamente, até para ter clareza de onde o dinheiro está indo?

Em nenhum momento sugiro que as mudanças aconteçam num repente, sem planejamento ou como resultado de uma explosão de nervos; até porque qualquer decisão tomada nestas bases costuma trazer erros embutidos, ou ainda não vingar. Qualquer destempero indica desequilíbrio emocional, e em bases desequilibradas fica muito difícil decidir de forma pensada para algo de médio e longo prazo.

Como exemplo eu cito uma situação que ouvi recentemente, a pessoa quer emagrecer mas teve, num momento de euforia, a vontade e decisão de reduzir pela metade o volume diário de comida; a decisão durou pouco, causou muito desconforto - a pessoa em questão teve tonturas, fraqueza e muito medo - porque não teve qualquer planejamento. Foi resultado de uma crítica recebida que a irritou profundamente:

- Você está horrível de gorda.

Pois a frase gerou tamanha insatisfação que se traduziu em uma atitude drástica, e classifico como impensada. Nada há de errado em ser gordo, magro, desde que seja algo equilibrado para a pessoa; mas se isso é relevante e há o desejo de mudar, é importante parar e pensar como o plano da mudança será desenvolvido e implementado. Reduzindo a comida aos poucos, estimulando atividades físicas e mesmo com o auxílio de um médico de confiança a mudança torna-se bem mais acessível e eficaz.

O caso acima serve como baliza para pensar em como planejar estrategicamente o caminho para a mudança tão desejada. Comece aos poucos com pequenas coisas; depois, coloque no papel um caminho para que a mudança aconteça EM BASES REAIS, e não somente focada em probabilidades, ou em terceiros. E faça um pouco por dia, porém faça todos os dias.

Para concluir, assim como no artigo anterior sobre mudanças, falo da Zadhir que está em Londres, UK, feliz e contente como nunca havia sido. Ela encarou um desafio de emigrar e começar sua história do zero e há dois anos tem auferido sucesso. Hoje, olhando a situação, o primeiro sentimento foi da facilidade do processo; mas para que ela viajasse e se estabilizasse houve muito planejamento, confiança em si mesma e fé. E é com isso tudo que sei que ela vai caminhar muito mais à frente em busca da felicidade, assim como todos nós podemos (e devemos) praticar diariamente.

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