Dia de branco

Tem quem diga que é a segunda-feira, principalmente depois que a fatídica musiquinha do "Fantástico" toca anunciando o fim do fim de semana; mas eu vejo o dia de branco como a sexta-feira, assim como muitos seguidores de religiões afro-brasileiras. Mas a origem da minha crença vem de longe e meio que sozinha.

Sexta-feira, desde a escola primária, era o dia das "coisas gostosas", dia no qual podíamos fazer muita coisa diferente, brincar, ou seja, era quando saíamos da rotina professora-lição-ler-escrever-recreio-professora-lição-ler-escrever-ir para casa. A sexta-feira era esperada, era "o dia", e a escola inteira parecia ter um aroma diferente.

Depois no mundo profissional a sexta-feira já amanhecia com cara de "oba oba", dia de pegar mais leve, e finalizar com o chopinho. Meio que "se não terminar hoje deixa para a segunda, né?" e assim dava o início do fim de semana.

Pois este dia de branco, sexta-feira cheia de possibilidades começou com nuvens, abriu com chuva e mostra agora insolente raios de sol para atiçar a vontade. Para a cultura afro, é o dia do Maioral, Oxalá, que é todo de branco, esplêndido, e portanto toda reverência é pouca. Para quem desconhece, é a sexta-feira, dia aberto a um universo inesgotável de possibilidades, é feliz por simplesmente ser. Então aproveite bem o dia de branco para inovar alegremente, fazer diferente e deixar a plenitude do seu EU SOU para ser mais feliz.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Afinal, é para dizer “saúde” depois do espirro ou não?

Acomodação ou Acomodamento?

Parábolas de gestão empresarial – autor desconhecido