Sakshi
O surfista experiente sabe que todos os dias há ondas novas, e que não se repetem. Não há previsibilidade absoluta; o que ele permanece alerta é manter seu foco no que interessa, as ondas mais altas e formadas; normalmente, sempre dá para surfar um pouco até em ondas baixas – sem grandes emoções e desafios, mas com o movimento, que é altamente agradável.
Não importa a condição, mas o surfista está ali, inteiro. Ele não se contamina ou muda seu ser por conta do mar, e nem o mar se molda a ele. Ambos são testemunhas silentes, o que traduz sakshi. Em yoga, sakshi significa também a postura do surfista de se manter experiente e sábio para não se envolver nos quadros da onda, mas sim aproveitar o que dela tiver de melhor.
No mundo vemos situações nas quais pessoas realizam coisas por estarem em meio à multidão que jamais fariam se estivessem sozinhas. É a famosa história do torcedor que se deixa embalar nos gritos e na selvageria e parte para o conflito com o time adversário por..... nada. Mas ele, sozinho, jamais se meteria a enfrentar quem quer que fosse.
Há tantos exemplos de situações onde falta sakshi; aquela conversinha que aponta que tudo está ruim, difícil, e que antigamente era melhor... mas se praticamos sakshi ouvimos e fim. Sem dar combustível a mais delongas do tipo “puxa, é mesmo, né?” e nem contestar “imagine, comigo é totalmente diferente disso, não conheço crise”, porque quando a conversinha é disparada duas intenções estão escondidas: uma é reiterar o quadro de crise, e a outra é ver até que ponto o outro difere disso, num exercício horrível de estímulo à raiva do sucesso alheio. Só isso. E nada bom, diga-se de passagem.
Em sakshi não iremos combater a conversinha inútil confrontando-a, mas simplesmente deixando de lado, desconsiderando para nós, internamente. Em sakshi nossa vontade permanece intacta mesmo com a contaminação alheia, e em sakshi estamos aprendendo sempre com o saber insano do mundo, enquanto fortalecemos o que é a verdadeira essência EU SOU de cada um de nós. Pratique sakshi, seja surfista experiente nas ondas da vida.
Não importa a condição, mas o surfista está ali, inteiro. Ele não se contamina ou muda seu ser por conta do mar, e nem o mar se molda a ele. Ambos são testemunhas silentes, o que traduz sakshi. Em yoga, sakshi significa também a postura do surfista de se manter experiente e sábio para não se envolver nos quadros da onda, mas sim aproveitar o que dela tiver de melhor.
No mundo vemos situações nas quais pessoas realizam coisas por estarem em meio à multidão que jamais fariam se estivessem sozinhas. É a famosa história do torcedor que se deixa embalar nos gritos e na selvageria e parte para o conflito com o time adversário por..... nada. Mas ele, sozinho, jamais se meteria a enfrentar quem quer que fosse.
Há tantos exemplos de situações onde falta sakshi; aquela conversinha que aponta que tudo está ruim, difícil, e que antigamente era melhor... mas se praticamos sakshi ouvimos e fim. Sem dar combustível a mais delongas do tipo “puxa, é mesmo, né?” e nem contestar “imagine, comigo é totalmente diferente disso, não conheço crise”, porque quando a conversinha é disparada duas intenções estão escondidas: uma é reiterar o quadro de crise, e a outra é ver até que ponto o outro difere disso, num exercício horrível de estímulo à raiva do sucesso alheio. Só isso. E nada bom, diga-se de passagem.
Em sakshi não iremos combater a conversinha inútil confrontando-a, mas simplesmente deixando de lado, desconsiderando para nós, internamente. Em sakshi nossa vontade permanece intacta mesmo com a contaminação alheia, e em sakshi estamos aprendendo sempre com o saber insano do mundo, enquanto fortalecemos o que é a verdadeira essência EU SOU de cada um de nós. Pratique sakshi, seja surfista experiente nas ondas da vida.
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