IMERSÃO TOTAL (ou Todo Cuidado com a Moda é Pouco)

O inverno é tido como a estação da elegância das pessoas. A razão para a frase é a necessidade de se proteger do frio ameníssimo que temos no Brasil, que com as honrosas exceções do Sul – que atingem graus negativos – tem em 15 graus Celsius o “auge do frio”. E para isso, tome roupinhas...

Daí que a rua se transforma em passarela de estilos, formas e criatividade, o que é muito interessante. Vai desde o cachecol feito às pressas para encarar um visual repaginado em 2008 até a famosa cebola, visual formado por várias camadas de roupas sobrepostas. E pra movimentar tudo isso, como quer a indústria, há o modismo da ocasião, e por vezes aquilo que era cafona e brega torna-se o must da estação.

Nada de mais, se não for demais...

O problema está quando o detalhe da estação, o famoso “must” da moda torna-se “all”, o “tudo”, e a pessoa carrega não mais um jeito, um estilo seu, mas a marca de uma tendência que nem sempre cai bem. O visual fica “imerso” no que há de novo e a linha divisória entre o elegante e o fashion victim torna-se imperceptível.

Para usar bem a moda sugiro um exame detalhado do que vai ornar, adornar o seu corpo – a forma, a cor, os tecidos, tudo que cerca a roupa – e fazer dele uma unidade com o seu ser, com sua satisfação. Mesmo para aquelas pessoas extremamente em forma, Gisele Bundchen style, certas peças podem afetar negativamente o visual; lembro que há roupas feitas exclusivamente para a passarela, e no mundo real são incômodas e transformam gente bonita em enviados do espaço sideral...

Beleza é inteligência, portanto, todo cuidado com a moda é pouco...

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