De olhos bem abertos

O sistema bancário mundial tem muito a ensinar aos mortais, principalmente os brasileiros; uma das coisas que bancos fazem muito bem é zelar pelo que tem, sendo extremamente atentos a todos os movimentos, sem descuidar do momento presente. Traduzindo: banco nunca perde.

Quando parece que o banco perde ou perdeu, posso assegurar que não há prejuízos; alguém ou alguéns tiraram proveito da situação que gerou a perda – o que de fato se explica não só pelo sistema bancário mas por toda a natureza: não há perdas, mas sim direcionamento de recursos diferente do esperado para algo não esperado (deu pra entender bem né?) – e agora há o rescaldo das sobras. No caso de bancos, há seguros e instituições que impedem uma bancarrota total, mesmo nos casos mais cabulosos.

Isso mostra uma coisa muito claramente: quem tem cuida. Os bancos detém um volume de recursos imenso e procura fazer o melhor uso possível para que os recursos se multipliquem com o mínimo de esforço. É novamente como a natureza: fazer mais com menos e perpetuando a espécie. Que no caso dos bancos é o dinheiro, efetivamente uma espécie.

E por que será que os mortais lidam tão mal com o que possuem?

Por condicionamentos diversos, desde a vergonha de lidar com dinheiro até a culpa onipresente na sociedade ocidental, o lidar com o recurso financeiro é quase que menosprezado, por se considerar “algo menor”, que desvirtua a humanidade. Balela! O que desvirtua a humanidade, se podemos dizer isso, é o mau uso dos recursos, principalmente humanos. O bom uso do dinheiro implica em condições benéficas para todos os envolvidos.

E para lidar com dinheiro é preciso aprender com os bancos, antevendo cenários, analisando as possibilidades para que os recursos se multipliquem de forma inteligente. Isso requer atenção, um olhar agudo, uma consciência do que fazer com o dinheiro para gerar qualidade de vida para si mesmo – em primeiro lugar – e para todos que o cercam.

Bancos não são caridosos, mas sabem que precisam devolver rendimentos para a sociedade, seja em forma de dividendos financeiros ou informação; daí tantas campanhas quanto ao consumo consciente e esforço concentrado em manter “relacionamento”, para que a sociedade receba o seu quinhão de confiança.

Portanto, aproveite o fim de semana para zelar do que você tem, do seu recurso financeiro, atentamente e com orgulho dele, pois é resultado direto da sua produção, é algo seu. E como dizem por aí, “quem usa, cuida”. Abra os olhos e sucesso!

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