Perder para ganhar

O dia de ontem foi começado por uma leitura providencial: um livro cujo título é algo como “não faça tempestade em copo d’água”, e nele abri na citação de, se um dia começar com problemas, melhor será deixar o resto fluir... porque existem duas possibilidades: a melhoria do clima ou a permanência para pior. No segundo caso, permanecer para pior, como se diz, faz parte.

Acontece com todo mundo. Tem dias que “de noite escurece”.

Saber que se perdeu algo, que não foi selecionado(a), seu nome não está na lista, sua posição foi a última... tudo isso é ruim, porque perder é sempre ruim, mesmo quando se trata de gordurinhas extras (dá trabalho emagrecer, queira ou não exige uma certa privação...). No entanto, em diversas situações da vida precisei perder para ganhar, e depois de toda perda algo será resultante.

É como dizer: destruir para construir.

Em certos momentos a perda simboliza o fim de uma situação que estava “standby”. Não ia pra frente ou prá trás. Isso – a estagnação – é pior do que a perda em si, pois imobiliza e deixa em compasso de espera. Perder define o cenário, o jogo, e termina com o que está indeciso.

Ao fim do ano começamos a perder o ano, 2008. Sentimos que 2008 vai escorregando pelos dedos, e sinto que muita gente se angustia com este fim. Até a musiquinha “Adeus Ano Velho, Feliz Ano Novo” tem aquela carga de tristeza embutida, de fim, despedida, perdemos o ano, ele passou. Mas se não perdermos e deixarmos de lado, não progrediremos. Manteremos a situação estagnada.

Perca para ganhar, seja como for. O universo sempre traz algo novo para preencher o espaço do que foi perdido, como uma vitória no nosso caminho; abra o espaço para ser vitorioso e feliz...

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