O decurso do tempo

Nesta sexta-feira 19, quase fechando o ano – porque sabemos que as atividades reduzem o ritmo até cessar já a partir do dia 20 de dezembro para retomar logo após a virada do ano novo – quero lembrar o tempo; este ano todo ouvi muito que o tempo passa rápido demais, por entre os dedos e sem deixar margem para nada. Eu não creio nisso, sinto que o tempo passa no ritmo que sempre o fez, com poucas variações medidas pelos físicos e pesquisadores científicos matemáticos.

O tempo de cada um sim, este pode passar mais rápido ou mais devagar, conforme a vontade de cada um, suas decisões e forma de enxergar a vida. Reforço isso porque esta referência – o tempo – acaba por se moldar ao conjunto de decisões que tomamos no cotidiano, inclusive a decisão de deixar o tempo passar, reclamar dele e usar de modo pouco inteligente, contra nós mesmos.

Há quem diga que seja impossível mudar o panorama do estresse, da pressão e correria do dia a dia; discordo, porque reitero o poder das escolhas, que fazemos constantemente. O uso pouco ou muito inteligente do tempo é resultante do quanto estamos focados em aproveitar bem este recurso. Quem deixa que os outros governem a própria vida em geral muito se queixa de falta de tempo. Quem consegue priorizar a importância de si mesmo e valoriza primeiro a si – fato fundamental da auto estima – para então enxergar o outro em sua plenitude, em sua autenticidade seguramente irá trabalhar melhor o tempo e todos os recursos existentes para o bem estar de ambos, estendendo para toda a comunidade ao redor.

E falando sobre o tempo, quero apontar outra característica: para nós há passado, presente e futuro. Para o tempo, há somente o agora.

Por haver somente o agora – lembramos do passado no agora, sonhamos com o futuro no agora – é esse o momento mais importante de cada um. É quando estamos plenos no tempo, exercendo nossa inteireza, nossa plenitude dentro do momento presente. É nesta hora que escrevo o texto e transformo as idéias em concreto; é nesta hora que sinto o calor, o frio, a fome, a sede, a vontade de ligar para os amigos e fazer, realizar coisas. Trazer do virtual para o real. É tudo com base no agora.

Nesta sexta-feira, aproveite a presença de sua vida no agora, no momento mais intenso que você vive para sentir o quanto você é verdadeiramente senhor do tempo, da vida e das escolhas que faz; use isso para que cada momento do seu agora transcenda o tempo e traga a felicidade que é acessível a todos nós, sem a mínima dúvida!

Comentários

Unknown disse…
Lindo texto Suyen, concordo 110%! É verdade que às vezes é difícil que nos tornemos senhores do nosso tempo, mas fica mais fácil quando nos conscientizamos de algo ainda mais importante: de que nós é que somos senhores de nossa própria vida, por mais que o ambiente queira nos jogar de um lado para o outro. Em última análise, nossa vida depende, como você bem diz, de nossas escolhas. Escolhendo com sabedoria, teremos uma vida feliz, gostosa e prazeirosa e, como você faz, ajudaremos os outros a tê-la também, nem que seja simplesmente com nosso exemplo, nossa alegria.
Falando em sabedoria, grande Suyen, você me impressiona desde os tempos da ft (toc toc toc), e cada vez mais! FELICIDADES!!!!!

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