Economia é psicológica
Afirmo isso e acrescento que, graças a este ponto de vista, fui admitida numa entrevista de emprego e assim comecei minha carreira em Relações Públicas na Editora Nova Cultural, em 1987. Meu entrevistador - que se tornou meu chefe por dois meses - também pensava da mesma forma. Foi o fato decisório.
Digo isso pela relevância do fato: as pessoas movimentam-se como num tabuleiro de xadrez quando o assunto é dinheiro. Ouvem, observam os movimentos dos outros competidores, e assim planejam as próximas evoluções. Mas se um dos "players" apresentar evidências de falta de força, rota ou desenvolvimento certamente os outros sentirão isso e repensarão o que será feito. Isso leva a um atraso na decisão - o que paralisa todos os movimentos.
Quem joga cartas ou qualquer outra coisa que envolva mais do que sorte, sabe o quanto é ruim aguardar o opositor fazer o movimento. Por vezes, é uma tática de negociação visando mexer com o humor do adversário. O mesmo acontece nas negociações, principalmente quando há muito dinheiro em jogo.
A economia mundial não difere muito dos jogos de diversão; lógico que há lastro em boa parte do que é produzido, mas da mesma maneira que sentimos quando nosso competidor é bastante escolado no jogo e pode vencer facilmente, sabemos que os movimentos econômicos são sólidos até um certo ponto, pois que como são movimentos de vida e gente, pressupõem mudanças constantes.
Lembro que, na infância, empresas ditas fortes eram as que produziam máquinas; hoje as empresas relevantes nada produzem de físico, mas sim informação. E o preço de informação não é commodity, o que perturba ainda mais os nervos de quem aposta no mercado.
Para viver neste mar turbulento, aviso: a economia será sempre volátil, porque o mundo ficou pequeno e extremamente rico em possibilidades. A mudança, tão propalada como importante, será constante e por isso mesmo irá mudar os cenários a todo tempo, sem prévio aviso. Se seus nervos estiverem em equilíbrio, você passará pelos melhores momentos econômicos e de prosperidade que já tivemos até hoje - novos negócios se iniciarão e desafios serão recompensados, novas necessidades serão criadas e as pessoas gastarão como nunca - e terá saudades de como isso foi bom para todos. Acredite.
Digo isso pela relevância do fato: as pessoas movimentam-se como num tabuleiro de xadrez quando o assunto é dinheiro. Ouvem, observam os movimentos dos outros competidores, e assim planejam as próximas evoluções. Mas se um dos "players" apresentar evidências de falta de força, rota ou desenvolvimento certamente os outros sentirão isso e repensarão o que será feito. Isso leva a um atraso na decisão - o que paralisa todos os movimentos.
Quem joga cartas ou qualquer outra coisa que envolva mais do que sorte, sabe o quanto é ruim aguardar o opositor fazer o movimento. Por vezes, é uma tática de negociação visando mexer com o humor do adversário. O mesmo acontece nas negociações, principalmente quando há muito dinheiro em jogo.
A economia mundial não difere muito dos jogos de diversão; lógico que há lastro em boa parte do que é produzido, mas da mesma maneira que sentimos quando nosso competidor é bastante escolado no jogo e pode vencer facilmente, sabemos que os movimentos econômicos são sólidos até um certo ponto, pois que como são movimentos de vida e gente, pressupõem mudanças constantes.
Lembro que, na infância, empresas ditas fortes eram as que produziam máquinas; hoje as empresas relevantes nada produzem de físico, mas sim informação. E o preço de informação não é commodity, o que perturba ainda mais os nervos de quem aposta no mercado.
Para viver neste mar turbulento, aviso: a economia será sempre volátil, porque o mundo ficou pequeno e extremamente rico em possibilidades. A mudança, tão propalada como importante, será constante e por isso mesmo irá mudar os cenários a todo tempo, sem prévio aviso. Se seus nervos estiverem em equilíbrio, você passará pelos melhores momentos econômicos e de prosperidade que já tivemos até hoje - novos negócios se iniciarão e desafios serão recompensados, novas necessidades serão criadas e as pessoas gastarão como nunca - e terá saudades de como isso foi bom para todos. Acredite.
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