Chuvas

Ontem aconteceu o tão desejado momento de chuva, depois de mais de um mês sem uma gota sequer de água na cidade de São Paulo. Foi muito bom sentir o ar mais úmido, macio até.

A natureza é deliciosamente inteligente, e faz das suas para lembrar a todos que é maior, mais ampla que nossos parcos conhecimentos. Por um mês ficamos sem chuva, numa firme estiagem, capaz de fazer com que lembremos a benção da água no dia a dia sem reclamar “ah, quando chove esta cidade fica horrível”. Desta vez, está o oposto.

Ouvi muita gente comemorar a água que fez do domingo um dia cinza, friozinho. Alguém se queixou? Qual nada! Foi o pretexto ideal para muita gente ficar em casa estourando pipoquinha e vendo televisão, no mais autêntico e merecido sedentarismo (eu aproveitei para esticar a manhã na cama, o que fazia mais de meses que não ocorria...) e só observando a chuva fina lá fora.

Penso que tudo é bom, quando vem da natureza. Há um saber maior que transcende nossa compreensão, como foi o tsunami de 2004. Parece até que foi ontem, já passados quase quatro anos. O mesmo vem dos vulcões, que a lava quente queima o que estiver no caminho – o que significa destruição. Mas acho que há algo maior.

A vida tem destas coisas, que nos surpreendem e fazem retomar o valor do simples, da doce chuva e da pipoca quentinha no domingo... preparando a energia para uma semana de sucessos e desafios.

E que venha a chuva!

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