A Beleza das Coisas

Estes dias paulistanos tem sido encantadores. Desde muito cedo o céu mostra como é possível ser azul mesmo sem ter evidências reais disso – é tudo um lindo e maravilhoso reflexo do sol + diversos elementos gasosos na atmosfera. Deixando a parte “clássica” de lado, cinco da manhã é lindo demais.

Do lado Oeste ainda é noite, e podemos ver estrelas brilhando mais do que às 21h, porque a poluição já baixou com o caminhar da noite. E do lado Leste está o Sol, que ilumina ainda mais a lua cheia destes dias. É um show.

O mundo é repleto de espetáculos belos, seja nos dias ensolarados ou enevoados. Há dois sábados atrás fez frio e chuva fina na cidade, e os tons cinza ficaram ainda mais brilhantes, nos prédios velhos descuidados e no asfalto escuro. Era outra cidade, com a cara de quem quer ficar na cama quentinha só namorando, enquanto a chuvinha fina limpa o ar.

A força da natureza é linda. Ondas fortes batendo nas pedras, ou a marolinha que parece um verniz na areia. A floresta fechada verde tão escura que parece preta, e debaixo das árvores nem a luz do sol chega. O solo é úmido, faz barulho enquanto se caminha, e é fonte de vida. TDB.

Precisamos da beleza para viver, é o que concluo. Há quem deixe de cultivar o belo por achar que ele é só de acesso a quem muito tem. E todos temos muito, por vezes deixamos nosso tesouro de lado, mas é só olhar com os olhos preparados para ver que a beleza irá se descortinar. Há quem não veja efetivamente, e para estes o espetáculo do belo é sentido por todos os outros sentidos, intensamente.

Faça seu dia belo olhando o belo que há dentro e fora de ti.

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