Eu Vou Tirar Você Deste Lugar...
"Eu vou tirar você deste lugar,
Eu vou levar você pra ficar comigo,
E não interessa o que os outros vão pensar..."
Se você tem mais de 30 anos e chegou a assistir ao Chacrinha, ouviu programa de rádio AM e mesmo os programas de calouros do Bolinha, Barros de Alencar, entre outros, já ouviu esta estrofe. É um clássico do Odair José, dito "cantor das domésticas...", mas que fez um sucesso bem maior que os bondes e funks que ouvimos hoje.
A música se refere aquele caso "romântico" do rapaz que se apaixona pela pobre meretriz e promete a ela uma "vida decente", "começar de novo", tudo aquilo como manda o figurino.
Eu adoro estas frases e adapto para uma melodia mais contemporânea, mas não menos sonhada por muitas pessoas:
"Eu vou tirar você deste buraco,
Eu vou mostrar como você vai parar com as dívidas,
E não interessa o quanto você vai economizar..."
Assim como a meretriz optou pela vida que leva, os endividados e quebrados financeiramente também optaram por atitudes que levaram a esta situação. Claro que ninguém opta feliz por se vender ou vender o sossego financeiro... Mas em qualquer caso é possível sair da condição em que se encontra, mesmo financeiramente.
O ponto mais delicado - diria nevrálgico - desta mudança é a atitude restritiva, o fazer diferente, principalmente quando falamos em termos de dinheiro, dívida e uso dos recursos disponíveis. Em grande maioria dos casos de dívidas que atendo e analiso, noto que muitos dos motivos que levaram a um quadro de descontrole financeiro foram decisões pautadas por emoções, e não pela racionalidade. Foi uma compra impensada, contando com um dinheiro futuro para sua quitação (o clássico caso do carro dos sonhos que seria regiamente pago com uma determinada renda, mas ela não aconteceu), ou ainda uma compra compensatória (naquele dia triste que somente uma nova blusa poderia consertar...), e mesmo a postura comum de "preciso aproveitar o momento presente" (embora eu diga isso nunca falei para aproveitar plenamente a vida gastando os tubos, ok???)
Daí que a dívida se instalou, e em muitos casos tornou-se um vício, no qual o endividado se acostuma a ter a dívida, a dificuldade, e dar um jeito, fazer um milagre, livrar-se dela mas já engatar outra, e assim por diante. Há quem tenha a clareza de perceber isso; há muitos que põem a culpa de sua dívida nos outros - o salário, a empresa, o chefe desalmado que não dá aumento, a carestia (eta termo velho!), o mundo globalizado, etc, etc... E são os últimos que mais sofrem para "sair deste lugar".
Mudar implica em fazer diferente, que causa desconforto sim, e mais ainda quando se propõe mudança que literalmente põe a mão no bolso, para gastar menos e controlar o dinheiro que se tem. É difícil por muitos estarem tão habituados que nem notam o quanto gastam com itens que consomem por vezes mais de 30% do salário!
E quando falamos em salário falamos no recurso que cada um tem mensalmente, semanalmente ou mesmo diariamente à disposição. O valor dele não importa, pois já atendi gente com salários de mais de R$ 40 mil que conseguiam gastar o dobro disso... e também vejo pessoas com pouco mais de R$ 500 passando o mês dormindo em paz com o bolso, sem dívidas pendentes descontroladas.
Com isso, reforço o convite: "Vamos sair deste lugar???"
Pra começar a sanear as dívidas (uso o termo sanear porque é como limpar um terreno cheio de capim, entulhos e detritos), vendo o que pode ser negociado, calculando a melhor forma de quitar os valores o mais brevemente possível, e gerando oportunidades adicionais de renda para agilizar o fim das dívidas. Depois é preciso sim criar um orçamento doméstico (as empresas de sucesso tem seu budget, porque você não teria um também?), e seguir controladamente mesmo sem dívidas, para que possa surgir a tão esperada oportunidade de investir.
Reforço que isso pode ser feito sozinho, empregando apenas papel, caneta e como auxílio luxuoso uma calculadora; mas pode ganhar mais comprometimento se envolver a família, o namorado, a noiva, os pais, enfim quem for importante para você e o sucesso desta ação. Sair do vermelho, da dificuldade financeira, da dívida e do buraco é uma atitude totalmente possível, que requer disciplina e vontade, atitude e confiança. Portanto, vamos sair deste lugar!!!
Eu vou levar você pra ficar comigo,
E não interessa o que os outros vão pensar..."
Se você tem mais de 30 anos e chegou a assistir ao Chacrinha, ouviu programa de rádio AM e mesmo os programas de calouros do Bolinha, Barros de Alencar, entre outros, já ouviu esta estrofe. É um clássico do Odair José, dito "cantor das domésticas...", mas que fez um sucesso bem maior que os bondes e funks que ouvimos hoje.
A música se refere aquele caso "romântico" do rapaz que se apaixona pela pobre meretriz e promete a ela uma "vida decente", "começar de novo", tudo aquilo como manda o figurino.
Eu adoro estas frases e adapto para uma melodia mais contemporânea, mas não menos sonhada por muitas pessoas:
"Eu vou tirar você deste buraco,
Eu vou mostrar como você vai parar com as dívidas,
E não interessa o quanto você vai economizar..."
Assim como a meretriz optou pela vida que leva, os endividados e quebrados financeiramente também optaram por atitudes que levaram a esta situação. Claro que ninguém opta feliz por se vender ou vender o sossego financeiro... Mas em qualquer caso é possível sair da condição em que se encontra, mesmo financeiramente.
O ponto mais delicado - diria nevrálgico - desta mudança é a atitude restritiva, o fazer diferente, principalmente quando falamos em termos de dinheiro, dívida e uso dos recursos disponíveis. Em grande maioria dos casos de dívidas que atendo e analiso, noto que muitos dos motivos que levaram a um quadro de descontrole financeiro foram decisões pautadas por emoções, e não pela racionalidade. Foi uma compra impensada, contando com um dinheiro futuro para sua quitação (o clássico caso do carro dos sonhos que seria regiamente pago com uma determinada renda, mas ela não aconteceu), ou ainda uma compra compensatória (naquele dia triste que somente uma nova blusa poderia consertar...), e mesmo a postura comum de "preciso aproveitar o momento presente" (embora eu diga isso nunca falei para aproveitar plenamente a vida gastando os tubos, ok???)
Daí que a dívida se instalou, e em muitos casos tornou-se um vício, no qual o endividado se acostuma a ter a dívida, a dificuldade, e dar um jeito, fazer um milagre, livrar-se dela mas já engatar outra, e assim por diante. Há quem tenha a clareza de perceber isso; há muitos que põem a culpa de sua dívida nos outros - o salário, a empresa, o chefe desalmado que não dá aumento, a carestia (eta termo velho!), o mundo globalizado, etc, etc... E são os últimos que mais sofrem para "sair deste lugar".
Mudar implica em fazer diferente, que causa desconforto sim, e mais ainda quando se propõe mudança que literalmente põe a mão no bolso, para gastar menos e controlar o dinheiro que se tem. É difícil por muitos estarem tão habituados que nem notam o quanto gastam com itens que consomem por vezes mais de 30% do salário!
E quando falamos em salário falamos no recurso que cada um tem mensalmente, semanalmente ou mesmo diariamente à disposição. O valor dele não importa, pois já atendi gente com salários de mais de R$ 40 mil que conseguiam gastar o dobro disso... e também vejo pessoas com pouco mais de R$ 500 passando o mês dormindo em paz com o bolso, sem dívidas pendentes descontroladas.
Com isso, reforço o convite: "Vamos sair deste lugar???"
Pra começar a sanear as dívidas (uso o termo sanear porque é como limpar um terreno cheio de capim, entulhos e detritos), vendo o que pode ser negociado, calculando a melhor forma de quitar os valores o mais brevemente possível, e gerando oportunidades adicionais de renda para agilizar o fim das dívidas. Depois é preciso sim criar um orçamento doméstico (as empresas de sucesso tem seu budget, porque você não teria um também?), e seguir controladamente mesmo sem dívidas, para que possa surgir a tão esperada oportunidade de investir.
Reforço que isso pode ser feito sozinho, empregando apenas papel, caneta e como auxílio luxuoso uma calculadora; mas pode ganhar mais comprometimento se envolver a família, o namorado, a noiva, os pais, enfim quem for importante para você e o sucesso desta ação. Sair do vermelho, da dificuldade financeira, da dívida e do buraco é uma atitude totalmente possível, que requer disciplina e vontade, atitude e confiança. Portanto, vamos sair deste lugar!!!
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