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Mostrando postagens de outubro, 2010

Escolher ser feliz

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Pouca coisa nesta vida é certa, e entre estas poucas destaco a questão das escolhas. Podemos escolher o que queremos para nós, embora pareça até o oposto – principalmente para quem lê isso agora cheio de problemas; afinal, como posso ter escolhido este cenário problemático? – somos escolhedores neste mundo tridimensional, por ora. E o fato de sermos capazes de realizar escolhas traz dois aspectos antagônicos: o primeiro é a leveza de pensar que somos donos do nosso destino. O segundo é perceber o que isso significa, a responsabilidade desta escolha. Como diz o amigo, “o lado bom é que você escolhe, e o lado ruim também né?” Escolher implica conhecer, e por vezes não é conhecer a cena, o cenário e os prognósticos. Implica em se conhecer, saber o que se quer para si e não confundir com o que o mundo quer para ti. Saber e estar consciente de sua vontade, até para que não haja arrependimento, pois como diz O Dono da Festa, “que seja feita a vossa vontade”. E se a sua escolha foi feita até

Todo o amor que houver nesta via...

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Será pouco. Verdade: cheguei à conclusão que amor tem que ser muito, de baciada como diz o feirante, de além da légua e sempre renovando, renovando, como as águas dos rios deveriam fazer na cidade de São Paulo – mas não rolam porque a poluição não deixa, tanto lixo no meio que fica complicado renovar e fluir. Talvez este mesmo lixo do rio paulistano seja pela falta de amor, todo o amor que houver nesta vida. Se houvesse amor pela vida e natureza penso que teria menos lixo na água que um dia foi clarinha; se houvesse amor nesta vida por todos haveria mais sorriso no rosto de quem pega metrô logo cedo. Com amor na veia o passante poderia olhar para os lados, levantar a cabeça e perceber a beleza dos dias nublados, que antecedem longos períodos de sol. Amor com certeza iria encher a barriga de quem desconta a frustração comendo a mais não poder. O amor que houver para amar nesta vida pode reconstruir tudo e criar alternativas, como criou um tubo estreitinho para retirar os mineiros do fun

Vale Tudo

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Esta semana tive a feliz surpresa de saber sobre a reprise da novela Vale Tudo , do Gilberto Braga e transmitida originalmente em 1988. Lembro que a assisti quase inteira pelo sabor da trama, e essa lembrança tornou-se quase a imagem da época – a novela, os personagens bonzinhos e mauzinhos, com destaque para a eterna Odete Roitman e a então quase adolescente Gloria Pires sendo a Maria de Fátima. E não esqueço que quem matou Odete Roitmam foi a personagem da Cássia Kiss. Mas é bacana rever e notar as mudanças que a história agora mostra, e em todos os sentidos. Ver o valor do dinheiro diferente – era tempo de inflação galopante – e ver o personagem do Antonio Fagundes suplicar por um emprego de operador de telex (!!!). A casa sofisticada no Leblon que pertence ao gigolô Cesar tem carpetes por todo lado, e com direito a uma banheira de hidromassagem no meio da sala (ou seria um quarto?). Ah, os personagens fumam, e muito. Chega a ser engraçado ver tanta gente fingindo naturalidade fu