O Sacro Ofício
Gosto de pesquisar a origem das palavras, e não tinha me dado conta de como, ao entender o que as fez, tão fácil fica compreender seu real significado. Por vezes, por aprendermos do ambiente acabamos por aceitar a “versão do diretor”, ou a mais popular, qualquer que seja. E a palavra sacrifício me trouxe exatamente isso para reflexão.
Quando se pensa em sacrifício – para mim, pelo menos – a imagem é de algo ruim, difícil, ardiloso, que causa e causará desconforto e dor. Sacrifício como para muitos é o trabalho, o dia a dia, a vida como um todo. E como muitos dizem no seu cotidiano, “o sacrifício é o pão da vida”, sem analisar criteriosamente o que está ali.
Antes de falar do significado etimológico que pesquisei abordo um ponto nevrálgico: ainda há quem acredite que este mundo requer sacrifícios?
Pois eu li que a palavra se origina de dois pontos: sacro ofício. Trabalho sagrado, trabalho que requer disciplina, constância, sem se abater e com continuidade. Em nada está escrito dor, dificuldade e sofrimento. Mas sim um trabalho, e sagrado.
Considero trabalho sagrado o meu ritual diário de escrever neste blog; é também trabalho sagrado fazer a ginástica e a yoga, assim como verificar os emails logo cedo e rapidamente responder, encaminhar e mesmo descartar. É trabalho sagrado estudar tanto academicamente quanto pela observação do dia a dia, ler as notícias, estar “antenado”. E todas estas tarefas são isentas de dor, sofrimento e dificuldade. O que elas tem, efetivamente, é comprometimento.
E quem disse que comprometimento implica em sofrimento errou feio. Comprometimento verdadeiro tem parte com o coração e a alma, estendendo-se ao hemisfério direito do cérebro. Vou mais longe ao dizer que o comprometimento tem raiz na satisfação e no prazer que a tarefa nos traz.
Até entender isso fazer ginástica disciplinadamente era quase torturante; quando dali surgiu o comprometimento com finalidade nasceu o sacro ofício. Quando comento que escrevo todo dia um post tem quem diga “como consegue ter tempo?”, sendo que o tempo aqui é empregado em um sacro ofício. Todos estes e outros que nem citei tem no cerne a satisfação em fazer e colher resultados.
Portanto, de dor e sofrimento o sacrifício original nada tem. Se nem o sacrifício é doloroso, porque o resto da vida ainda resiste a abrir-se para o grande e incessante prazer e satisfação? Se estes últimos são os mais adequados para serem “o pão da vida”... fica para pensar!
Quando se pensa em sacrifício – para mim, pelo menos – a imagem é de algo ruim, difícil, ardiloso, que causa e causará desconforto e dor. Sacrifício como para muitos é o trabalho, o dia a dia, a vida como um todo. E como muitos dizem no seu cotidiano, “o sacrifício é o pão da vida”, sem analisar criteriosamente o que está ali.
Antes de falar do significado etimológico que pesquisei abordo um ponto nevrálgico: ainda há quem acredite que este mundo requer sacrifícios?
Pois eu li que a palavra se origina de dois pontos: sacro ofício. Trabalho sagrado, trabalho que requer disciplina, constância, sem se abater e com continuidade. Em nada está escrito dor, dificuldade e sofrimento. Mas sim um trabalho, e sagrado.
Considero trabalho sagrado o meu ritual diário de escrever neste blog; é também trabalho sagrado fazer a ginástica e a yoga, assim como verificar os emails logo cedo e rapidamente responder, encaminhar e mesmo descartar. É trabalho sagrado estudar tanto academicamente quanto pela observação do dia a dia, ler as notícias, estar “antenado”. E todas estas tarefas são isentas de dor, sofrimento e dificuldade. O que elas tem, efetivamente, é comprometimento.
E quem disse que comprometimento implica em sofrimento errou feio. Comprometimento verdadeiro tem parte com o coração e a alma, estendendo-se ao hemisfério direito do cérebro. Vou mais longe ao dizer que o comprometimento tem raiz na satisfação e no prazer que a tarefa nos traz.
Até entender isso fazer ginástica disciplinadamente era quase torturante; quando dali surgiu o comprometimento com finalidade nasceu o sacro ofício. Quando comento que escrevo todo dia um post tem quem diga “como consegue ter tempo?”, sendo que o tempo aqui é empregado em um sacro ofício. Todos estes e outros que nem citei tem no cerne a satisfação em fazer e colher resultados.
Portanto, de dor e sofrimento o sacrifício original nada tem. Se nem o sacrifício é doloroso, porque o resto da vida ainda resiste a abrir-se para o grande e incessante prazer e satisfação? Se estes últimos são os mais adequados para serem “o pão da vida”... fica para pensar!
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