Um país criativo, mas também inovador?
Muito se fala da criatividade brasileira, que tem um estereótipo popular da “cultura do jeitinho”, que cria condições diferentes para a resolução dos problemas – e neste imaginário nem sempre pelo caminho ético – mas que traz um “final feliz”. Usando esta referência podemos aferir que somos um povo criativo? No entanto, quando vemos números que apontam o quanto se dispende do PIB brasileiro em pesquisa e desenvolvimento a frase perde o sentido: em 2010 somente 1,16% foi usado neste sentido, e menos de mil patentes foram registradas no mesmo ano. Temos diversas agências de fomento à inovação em todo o país, mas os números apresentados tanto do uso do recurso em pesquisa e desenvolvimento parecem mostrar que a inovação caminha lentamente no país. Então, de onde veio, e para onde vai, toda a propalada criatividade do brasileiro? Podemos começar a comentar sobre a competitividade brasileira usando como referencial uma distinção de termos do que se entende criar e inovar. Para Sch...