Um pinguim, ou seriam anos dourados?
O nome da choperia era familiar. Sempre que alguém comentava sobre Ribeirão Preto vinham os dados estatísticos: cidade grande, metrópole do norte do Estado. Agroindústria. Riqueza. Universidades. Cerveja. Cerveja. Mas não qualquer uma, era a especial. A cerveja era a do Pinguim, bar que só parecia existir em Ribeirão – descobri que há uma filial em Belo Horizonte, onde mais poderia ser... – e que no meu imaginário tinha muito da malemolência dos bares cariocas, os quais foram responsáveis por boa parte da minha cultura cervejística e do meu conhecimento sobre seus derivados indiretos, os acepipes. Imaginava um bar bacana, tradicional, mas não muito além disso. Surpresa!!!! Chegar ao Pinguim implicou em pesquisar qual era o Pinguim ideal para a primeira visita. Explico: há mais de um Pinguim na cidade. O Pinguim do Shopping rivaliza com o Pinguim do Centro. Qual o mais indicado, levando-se em conta as poucas horas que eu tinha para desfrutar dessa visita etílica? Confesso que a decisão ...