Arrisque antes...
O ponto de partida é um colega da academia de ginástica. A história você talvez conheça contada por alguém, mas é motivadora até. No começo era tudo igual: um amor de juventude que evolui para um casamento tranqüilo, um filho e uma sensação enorme de vazio, daquelas que parece perguntar: o que faz você feliz? Mas ele não ouviu – ou não quis ouvir, porque incomodava – e deixou a sensação, que no começo tinha uma voz suave, ir aumentando até ficar ensurdecedora, transformada numa doença terminal. Doença terminal é o nome mais comum daquilo que acredita-se não ter cura, e era o caso do meu colega. Lógico que todos os tratamentos foram imediatamente utilizados, sem importar o preço e o grau de invasão. O corpo não respondia, mas a cabeça, a mente, essa perguntava aos gritos por que a situação havia chegado àquele ponto. Um dia, ele tentou ficar em pé com os joelhos estendidos e flexionar o corpo até alcançar os pés (a famosa postura de alongamento da coluna e membros inferiores), e não con...